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2008-06-26

Enviado da ONU disse que o País, junto com o México, vai ficar à frente da América Latina nas mudanças


GENEBRA - O enviado especial da ONU sobre Mudança Climática e ex-presidente do Chile, Ricardo Lagos, disse nesta quarta-feira, 25, que o Brasil e o México poderiam assumir a liderança na América Latina para lutar contra os efeitos das emissões de dióxido de carbono no clima.

Em entrevista à Agência Efe durante sua participação no Fórum Humanitário Mundial, realizado em Genebra, Lagos disse que ambos os países deveriam liderar a frente regional de combate à mudança climática por aparecerem na lista dos 20 maiores emissores de CO2 em nível mundial.

Os dois países "estão tomando medidas concretas" para limitar os danos do aquecimento global. Para o ex-presidente chileno, as ações de Brasil e México poderiam incidir positivamente nas posições que os latino-americanos terão nas negociações de Copenhague.

Lagos também afirmou que os países industrializados poderiam levantar barreiras comerciais "verdes" como parte de uma futura estratégia para lutar contra a mudança climática.

O enviado especial da ONU ressaltou que os países ricos poderiam estabelecer um imposto às importações vinculado diretamente ao nível de poluição gerada pela produção do produto comercializado.

"Haverá uma barreira (comercial) verde, portanto se os países em desenvolvimento querem vender produtos, terão que comprovar que adotaram medidas para que a produção não aumente a poluição", afirmou.

Por isso, considerou fundamental que os países em desenvolvimento participem das negociações destinadas a adotar um acordo internacional no próximo ano em Copenhague, de modo que suas vozes sejam ouvidas e "não sejam impostas normas em cuja elaboração não tiveram participação".

O acordo que está sendo preparado substituirá, após 2012, o Protocolo de Kioto, o primeiro de alcance mundial que reconheceu o problema do aquecimento global e pelo qual os países se comprometeram a reduzir as emissões de gases poluentes.

Segundo Lagos, a conferência de Copenhague será a ocasião de estabelecer diferenças entre os países emergentes com um rápido crescimento econômico e outras nações em desenvolvimento mais pobres.

Para o primeiro grupo, "poderíamos abrir um período de transição" durante o qual seria possível optar por "alguns dos elementos dentro de um menu de alternativas", enquanto os países de menos recursos continuariam tendo "o direito de circular pelas vias sem pagar pedágio", pelo menos até 2020.

Nesse ano "certamente haverá uma nova negociação para avaliar quais tipos de exigências são feitas a todos os países".

O representante da ONU também disse que embora "ninguém pense que, por enquanto, se possa pedir aos países em desenvolvimento" compromissos parecidos aos que as nações industrializadas devem cumprir, pode-se solicitar que "reduzam o ritmo de desmatamento em troca de uma compensação econômica".

Lagos afirmou que o desmatamento é responsável por 20% dos gases que aceleram a mudança climática, percentual que corresponde ao CO2 que as árvores cortadas poderiam absorver.

(Efe, Estadão, 25/06/2008)


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