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2008-06-26

A primeira campanha da Greenpeace Portugal decorreu ao início desta tarde no supermercado Pão de Açúcar do Centro Comercial das Amoreiras, em Lisboa. Nove activistas juntaram-se perto da banca do peixe fresco, distribuíram aos consumidores a Lista Vermelha com 15 espécies mais ameaçadas que são consumidas no país e pediram ao supermercado que opte por se abastecer de forma mais sustentável.

A campanha começou às 13h10 junto à banca do peixe fresco, onde a Greenpeace distribuiu folhetos com a Lista Vermelha das 15 espécies mais ameaçadas e à venda nos supermercados portugueses. Poucos segundos depois o gerente da superfície veio saber o que se passava e a Greenpeace explicou-lhe a iniciativa. “O que me está a dizer é que aqui vendemos peixe em extinção? Então mostre-me lá onde é que está”, quis saber o gerente, lembrando que a superfície tem o peixe certificado.

Paloma Colmenarejo, activista espanhola da campanha dos oceanos da Greenpeace que veio ajudar a acção em Lisboa, falou do peixe-vermelho e do linguado, pescados com redes de arrasto de profundidade. Estas redes enormes destroem os fundos marinhos e podem capturar até quatro toneladas de peixe. Na banca do peixe fresco apontou ainda o bacalhau do Atlântico que, à excepção dos “stocks” da Islândia e do Mar de Barents, tem todos os outros sobre-explorados.

Depois da explicação, o gerente pediu à Greenpeace para se retirar, pedido que foi imediatamente acatado. A saída dos activistas foi acompanhada de perto por um dos seguranças. “Alguém tem de tomar a dianteira para que as pessoas não se esqueçam de proteger o nosso ambiente”, disse Alberto, 37 anos, um dos activistas envolvidos, justificando a sua presença enquanto distribuía um molho de folhetos.

Alexandre, 16 anos e aparelho nos dentes, diz que a campanha correu bem e que “as pessoas estão receptivas”. “A Greenpeace não está a pedir aos portugueses que deixem de comer bacalhau. Nós também gostamos muito. Só queremos que as pessoas possam escolher, em consciência, aquilo que estão a comprar, explicou Beatriz Carvalho, responsável pela campanha do peixe sustentável da Greenpeace em Portugal.

Esta iniciativa quer parar a comercialização de peixe capturado em zonas sobre-exploradas ou através de técnicas piscatórias insustentáveis, como o arrasto em profundidade. Estima-se que três quartos dos stocks de peixe do mundo estão totalmente explorados, sobre-explorados ou esgotados.

(Por Helena Geraldes, Greenpeace, 26/06/2008)


 


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