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cpi
2008-06-25

A CPI do Adubo e dos Insumos Agrícolas ouviu nesta segunda-feira (23/06) representantes dos produtores de leite, de soja, de arroz e da Farsul. Na reunião, esteve presente o deputado Heitor Schuch (PSB), vice-presidente da Comissão que investiga a vertiginosa alta dos insumos. Na primeira oitiva, José Luiz Rigón, superintendente da Gadolando, atribuiu à alta dos insumos as perdas da cadeia produtiva do leite. Outro problema apontado por Rigón é que, nesta cadeia, o produtor desembolsa antes: “há uma parceria, porque o produto é entregue.
 
O problema é saber quando será o pagamento do produto”. Criada há cerca de seis meses, a Associação Gaúcha dos Produtores de Soja – Aprosoja, representada por Pedro Nardes, presidente, e Ireneu Orth, também trouxe a preocupação com o aumento do custo de produção. Nardes disse que “o Brasil é um país essencialmente agrícola, mas estamos nas mãos de algumas multinacionais. O homem do campo pode falir e a sociedade ficar sem alimento”.
 
Já Orth, que participou em 26 de maio, em São Paulo, de conferência com a Bünge, falou dos motivos apresentados pela multinacional para a alta dos insumos: diminuição do estoque de grãos; boom econômico da China e da Índia; fretes marítimos. Ele acrescentou que “o agronegócio no Brasil vai bem, mas o agricultor vai mal”. Interrogado por Schuch, Nardes recordou que nos países desenvolvidos, o agronegócio é subsidiado. “E nós estamos pagando por isso”, diz. No momento atual, o governo federal teria que auxiliar os agricultores, continua, criando, por exemplo, uma empresa estatal para subsidiar o produtor.
 
Sobre a existência de um cartel no setor de insumos, Orth foi categórico: “sem dúvida”! Pela Farsul, Jorge Rodrigues, diretor-financeiro, e Francisco Shardong enfatizaram a importância da discussão. Rodrigues acusou as multinacionais de comporem um oligopólio e do aumento de mais de 70% na importação da matéria-prima no primeiro semestre de 2007, coincidindo com o surgimento dos armazéns infláveis no porto.
 
No segundo semestre, disse Rodrigues, houve redução das importações para os patamares normais e, a partir desse momento, começou a elevação dos preços em nível mundial. E questiona: “nossas indústrias se abasteceram num período de seis meses, para ganhar numa especulação de mercado. Por quê? Se há oligopólio, ou monopólio, eles determinaram os preços e sabiam do aumento: havia, então, privilégio de informação”. A Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul – Federarroz, através de Renato Caiaffo da Rocha, presidente, e Marco Tavares apresentou as seguintes proposições, a curto prazo: extinção da cobrança do adicional ao frete (25%0; consolidação da alíquota zero na importação de fertilizantes; extinção do antidumping de 13% aplicado à importação do nitrato de amônio; redução dos custos de infra-estrutura e logística, em especial os custos portuários; isenção da cobrança de impostos para a produção e comercialização de fertilizantes.

Nova reunião da CPI do Adubo está marcada para a próxima segunda-feira (30/06), às 14h, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, quando serão ouvidos representantes do Sindicato das Indústrias de Adubo do Rio Grande do Sul. 

(Por Izabel Rachelle, Agência de Notícias AL-RS, 24/06/2008)


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