As obras do aterro sanitário da Vila da Quinta foram retomadas ontem (24/06). No local trabalham cinco pessoas, sendo destes dois arqueólogos, que fazem o monitoramento do projeto.
O diretor da empresa Rio Grande Ambiental, responsável pela construção, Vinícius Sterque, diz que agora o trabalho é de terraplanagem. “Depois disso vamos encaminhar um projeto para obter a licença de operação da Fepam, para que o aterro comece a funcionar de fato”, afirmou.
A área do empreendimento ambiental é de 33 hectares, onde será realizado um cortinamento vegetal e a impermeabilização do solo. “Estamos tendo todos os cuidados, porque a execução de um projeto como esse é antes de tudo uma obra de engenharia, projetada por técnicos especializados no assunto”, declarou o diretor.
A possibilidade de a obra ser realizada em local com a presença de sítios arqueológicos foi descartada pelos técnicos que fazem o monitoramento do empreendimento. “Até o momento não constatamos nada, porque essa área já foi usada para a criação de gado e agricultura”, disse a arqueóloga Vanderlise Barão. Se for detectada a presença de qualquer vestígio, a obra não será impedida. “Nesse caso vamos elaborar um projeto de salvamento emergencial. Isso já aconteceu em outras obras como na do dique seco, por exemplo, e foi realizado o mesmo procedimento, que é legítimo”, garantiu o arqueólogo Dagoberto Lopes.
(Diário Popular, 25/06/2008)