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alta no preço dos alimentos milho transgênico biocombustíveis
2008-06-25

O campo mexicano volta a se mobilizar. A partir desta semana eles começam a segunda etapa da campanha "Sin Maíz no hay País", com novo subtítulo: "alimentos camponeses para o México. A fome não espera". Os trabalhadores rurais pedem a reativação do campo, para enfrentar a crise alimentar que, em apenas 18 meses, já encareceu os alimentos em 70%.

Mais de 500 organizações camponesas participam da campanha. Elas pedem "a revalorização e promoção da agricultura camponesa, que foi excluída das políticas e do apoio público nos últimos 25 anos". Os produtores de pequena e media escala possuem 80% das terras, que têm recursos estratégicos, como água, germoplasma e minerais, ainda assim foram postos de lado pelo governo, que passou a incentivar a importação de alimentos e a produção das grandes empresas.

Para frear o desmonte do campo e proteger a soberania alimentar, a campanha exige que o Executivo renegocie o capítulo agropecuário do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN) e os Acordos de Agricultura da Organização Mundial do Comércio (OMC). Além do fim da plantação de milho transgênico, pois o México é o local de origem do milho e tem mais de 59 espécies nativas, que podem ser contaminadas.

A regulamentação da Lei de Biosegurança de Organismos Geneticamente Modificados (LBOGM) prevê a plantação experimental de milho transgênico para o fim deste ano. Outra barreira à soberania alimentar do país é o uso de milho para a produção de agrocombustíveis.

Para a campanha "Sin Maíz no hay País", os agrocombustíveis são responsáveis por cerca de 30% do aumento dos preços de grãos básicos. Em apenas um ano, o preço do trigo subiu 130%, o da soja 87%, o do arroz 74% e o do milho 31%. Os organizadores da campanha criticam o fato de que, além de contribuir para o aumento do preço dos alimentos, os agrocombustíveis não são sustentáveis ambientalmente.

No México, atualmente, 20 milhões de pessoas sofrem de desnutrição e anemia, enquanto outras 60 milhões vivem em condições de pobreza; para combater essa realidade, a campanha considera fundamental a participação da sociedade civil.

No comunicado, os organizadores destacaram os pontos fundamentais dessa luta: até 2012, e do modo gradativo, a substituição das importações agroalimentares para eliminar o déficit comercial setorial; elevar a status constitucional o direito à alimentação, e o estabelecimento de uma cesta básica com preços controlados de produtos nacionais.

Além da reserva estratégica alimentar de três milhões de toneladas de milho, um milhão de trigo, 200 mil de feijão, 200 mil de arroz e leite em pó equivalente a quatro meses do consumo nacional. Para os integrantes da Campanha, essas ações podem financiadas com a criação de um Fundo Nacional para a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, com os recursos excedentes do petróleo.

(Adital, 24/06/2008)


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