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emissões de co2
2008-06-25

Os países ricos têm a oportunidade de liderar um processo significativo de redução das emissões de gases de efeito estufa e propiciar a oportunidade econômica que impulsionará “um novo capítulo de inovação tecnológica”. Mas para isso, precisam estabelecer metas e estratégias pragmáticas, além de estimular a criação de um mercado global de carbono.

As recomendações constam de um relatório entregue nesta sexta-feira (20) por representantes do World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e do Fórum Econômico Mundial ao primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, que presidirá a reunião dos países do G8 em julho, no Japão. O documento é assinado por CEOs de 99 megacorporações globais, muitas delas da área de energia e petróleo, como a Shell e a Petrobras.

Os líderes corporativos recomendam aos governantes a adoção imediata de estratégias que facilitem a transição para uma economia mundial menos intensiva em carbono. Pedem aos países desenvolvidos que se comprometam a reduzir suas emissões pela metade até 2050. E sugerem o estabelecimento de metas flexíveis para todos os setores industriais, de modo a não prejudicar a competitividade.

“É importante que a comunidade empresarial demonstre seu desejo de trabalhar com os governos para enfrentar o desafio das mudanças climáticas. Mas o relatório deixa claro que elas não podem operar num vácuo político. Precisamos de uma liderança firme” – disse à BBC News o presidente da British Airways, Willie Walsh.

METAS E NEGÓCIOS
A reportagem publicada pela BBC News lembra que algumas recomendações do relatório se aproximam dos objetivos já articulados pelos líderes políticos. Cita como exemplo o compromisso com uma redução entre 60% e 80% das emissões até 2050 assumido pelo primeiro-ministro japonês na semana passada. Mas destaca que grupos ambientalistas exigem metas com horizonte mais próximo, que permitam dimensionar melhor os progressos obtidos e evidenciar possíveis retrocessos.

O relatório propõe que as economias emergentes, como as da China e da Índia, sejam incluídas no acordo que está sendo negociado para suceder o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Reconhece, porém, que o empenho mais significativo para mitigar as mudanças no clima caberá aos mais ricos.

Os CEOs recomendam uma atenção especial às propostas e iniciativas nascidas “de baixo para cima”, a partir de debates conduzidos pela sociedade civil. E expressam a intenção de colaborar com o processo.

“A comunidade de negócios tem uma contribuição crucial a dar para a formulação de uma estratégia mais efetiva de combate ao aquecimento global. Os líderes empresariais estão enviando uma mensagem clara aos governos de que desejam e estão aptos a se engajar com idéias e iniciativas de cooperação, se forem convidados a fazê-lo” – afirma o documento.

“Percebemos enormes oportunidades para a indústria financeira, além dos desafios que cabem aos cidadãos de todo o mundo. Se existir liderança para criar um novo acordo pós-Kyoto baseado em metas e num mercado competitivo de carbono, estamos falando de negócios” – afirmou o vice-presidente do Deutsche Bank, Caio Koch-Weser. As recomendações dos líderes corporativos ao G8 são resultado de um ano de discussões promovidas pelo Fórum Econômico Mundial e o WBCSD.

(Por Redação do Mercado Ético, Envolverde, 23/06/2008)
* Com informações do WBCSD e da BBC News

 


 


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