A AGU (Advocacia Geral da União) informou nesta segunda-feira (23) que conseguiu derrubar, junto ao TRF da 1ª Região (Tribunal Regional Federal) liminar que suspendia as obras da hidrelétrica de Estreito, no rio Tocantins, e que faz divisa com o Maranhão e Piauí. A liberação da obra atende reivindicação do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
As procuradorias do Ibama e Aneel alegaram que, se essas obras ficassem paradas por um ano, traria um prejuízo de R$ 1 bilhão. Eles alegam ainda que, com a interrupção das obras, as tarifas de energia elétrica no país aumentariam.
No começo deste mês, o Ministério Público Federal em Tocantins e Maranhão entrou com pedido de liminar para a anulação da licença de instalação da hidrelétrica. Na época, o MPF pedia que as obras fossem interrompidas e o Ibama realizasse novamente um estudo para emitir nova licença de instalação.
O consórcio ganhador e que irá realizar as obras da hidrelétrica de Estreito é liderado pela Suez, com participação da Camargo Corrêa, Alcoa e Vale.
(Por Ana Carolina Oliveira, Folha Online/Brasília, 23/06/2008)