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sustentabilidade e capitalismo
2008-06-24
Sistema Fiep e parceiros lançam a Escola-de-Redes, iniciativa internacional que congrega pessoas dedicadas à investigação teórica e à disseminação de conhecimentos sobre redes sociais

Só é sustentável o que tem estrutura de rede.  Uma empresa sustentável é aquela que trabalha com redes distribuídas e possui modelo de gestão e padrão de organização horizontais, sendo capaz de se adaptar a mudanças, de acordo com as circunstâncias, mantendo a congruência.

A opinião é do professor e analista político Augusto de Franco, que participou da pós-Conferência Redes Sociais e Sustentabilidade, nesta sexta-feira (20), em Curitiba, durante o Global Forum América Latina, encontro promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), de 18 a 20 de junho.

“A organização em rede é necessária.  As teorias e experiências são importantes, mas de nada adianta se não houver modelos organizacionais que proporcionem integração e disseminação das informações, como numa rede”, disse o presidente do Sistema FIEP, Rodrigo da Rocha Loures.

O espanhol David de Ugarte associa redes e sustentabilidade, afirmando que somente uma rede distribuída, que tenda para a auto-produção e use a rede para equilibrar e compartilhar excedentes, é sustentável.  “A sustentabilidade é essencial à vida.  Temos que nos aproximar da sustentabilidade num plano social, econômico e ambiental, sempre pensando na inter-relação entre as pessoas e o papel das redes.”

Franco acredita que entre os grandes desafios colocados para o setor empresarial neste início do século 21, o da sustentabilidade é o principal.  “Ele exige que a empresa atue como agente de desenvolvimento, que saiba fazer a gestão da sua rede de stakeholders, mudando seu padrão de organização e democratizando progressivamente seus procedimentos internos e externos”, afirma Franco, ressaltando que enfrentar tais desafios da sustentabilidade pode ser a única maneira de aumentar a garantia de futuro.  “Uma empresa sustentável funciona como um ecossistema, em que cada um dos pontos trabalha independente.  As grandes empresas já trabalham desta forma”, afirmou.

Para Ugarte, uma rede social é um conjunto de pessoas unidas por uma identidade.  A característica mais importante numa rede social é a topologia, que pode ser centralizada, descentralizada ou distribuída.  “Quanto mais próximos estejamos da rede distribuída, menor será o poder do filtro do grupo articulador dessa rede e maiores as tendências de auto-regulação”, disse.

Escola-de-Redes

Durante a pós-Conferência foi lançada a Escola-de-Redes, uma iniciativa internacional que congrega pessoas dedicadas à investigação teórica e à disseminação de conhecimentos sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving (articulação e animação de redes), que terá um primeiro ponto no Brasil na cidade de Curitiba.

A Escola-de-Redes é uma iniciativa do Sistema Fiep, Sociedade das Índias Eletrônicas e outras instituições, que reunirá empresários, academia e sociedade civil do Brasil e exterior que trabalham com redes sociais.  A Escola promoverá estudos e pesquisas, cursos, encontros, conferências e publicações.  Organizará bibliotecas físicas e virtuais e espaços de leitura individual, de reflexão coletiva e de trabalho conjunto.  Em Curitiba, a Escola será coordenada pelo analista Augusto de Franco.  Os interessados em participar da iniciativa devem acessar o site www.escoladeredes.org

Parceria – Durante a conferência, foi assinado o termo de parceria entre a Fiep e o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) para a disseminação das atividades da Rede de Participação Política do Empresariado, movimento apartidário criado para promover a articulação da sociedade por meio de ações sintonizadas com outras iniciativas do setor empresarial no âmbito nacional.  O objetivo é estimular o empresariado, as profissões liberais e toda a sociedade a participarem continuamente da política, juntando os esforços das duas entidades.  Assinaram o convênio o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, e o presidente do IEP, Luiz Cláudio Mehl.

“Não dá para ser socialmente, ambientalmente e economicamente responsável sem assumir a responsabilidade política.  Esta parceria com o IEP é de extrema importância para praticar o exercício da cidadania”, afirmou Rocha Loures.

Fiep e entidades assinam protocolo para criação da Rede de Saberes

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Associação Paranaense do Ministério Público, o Sesi, a Unindus (Universidade da Indústria) e mais uma dezena de entidades assinaram nesta sexta-feira (20), último dia de realização do Global Forum América Latina, um protocolo de intenções para a criação da Rede de Saberes: diálogos entre direitos humanos, desenvolvimento e educação.

A Rede de Saberes será um portal que reunirá conteúdo de cunho jurídico ligado à sustentabilidade com o objetivo de fazer com que cada indivíduo e órgão da sociedade se esforce, através da educação, para conhecer melhor os obstáculos e desafios para o desenvolvimento, de estimular a comunidade acadêmica a apresentar idéias criativas e de criar um plano de ação que conduza à efetividade dos direitos humanos.

"Pretendemos fomentar a pesquisa jurídica na linha dos direitos humanos, que garanta a dignidade da pessoa humana, conforme previsto na Constituição", diz o procurador jurídico da Fiep, Marco Antônio Guimarães.  O protocolo deverá gerar um convênio estabelecendo as diversas obrigações de cada instituição envolvida.  A Rede de Saberes será criada em homenagem ao aniversário de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1948.

(Global Fórum - América Latina, FGV, 23/06/2008)

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