A margem do Rio Jacuí que compreende o Balneário Santa Vitória, em Rio Pardo, recebeu, na manhã de ontem, o plantio de mais 200 árvores nativas, numa ação da Associação dos Moradores do Balneário Santa Vitória, com o apoio de escoteiros do grupo Itacolomi. A iniciativa fez parte do Programa de Reflorestamento Balneário Santa Vitória, que existe desde 1999 e já havia promovido o plantio de 3.375 árvores, estas em vários estágios de crescimento. “Agora já são 3.575 plantas”, disse o vice-presidente da Associação de Moradores, Elio Policena.
Segundo ele, o programa de plantio de árvores compreende o trecho de 600 metros de margem, que é a extensão da área de loteamento do balneário. “Anualmente, no período de maio a agosto, é feita a inserção de novas plantas nativas resistentes a enchentes”, comentou. Neste ano, as mudas foram doadas pelo Projeto Verde é Vida, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Policena lembrou também que o reflorestamento realizado tem registro no Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Sema).
As ações realizadas pelo Programa de Reflorestamento Balneário Santa Vitória incluem também os cuidados necessários para o desenvolvimento das plantas. Serviços de adubação, irrigação e controle de pragas duram o ano inteiro. Além disso, periodicamente é feito o recolhimento do lixo arrastado pelas enchentes e que se acumula na margem do rio. Elio Policena destacou que é proibido montar acampamentos na área e fazer fogo no chão. “Quem quer passar um domingo aqui deve trazer churrasqueira e não deve deixar lixo no local”.
Escoteiros
Ao participar pela primeira vez da iniciativa, membros do Grupo de Escoteiros Itacolomi ajudaram no plantio de árvores e no recolhimento de lixo na área. Conforme o diretor-presidente do grupo, José Niche, todas as atividades dos escotistas têm por princípio preservar o meio ambiente. “O lema do escotismo diz que ele deve ser bom para os animais e para as plantas e, por isso, trazemos nosso grupo aqui, para que participe de mais uma ação de preservação do ambiente”, acrescentou.
(Por Cristina Severgnini, Gazeta do Sul, 23/06/2008)