O mercado pode decidir qual é a melhor fonte de energia. O engenheiro Franklin Palheiros, leitor assíduo do nosso blog, fez uma proposta simples e ousada para decidir a disputa pelo melhor caminho energético para o Brasil.
Eis o que sugere Franklin: “Visto que no Brasil não há concorrente (em termos de custo e emissão de gás carbônico) para as grandes hidrelétricas, o governo brasileiro deveria criar dois leilões somente:
“1. Leilão para hidros. Com isso teríamos de 85% a 95% da nossa matriz limpa, renovável e sem emissão de carbono
“2 Leilão para "outras". Independente da fonte energética (sol, vento, urânio, gás, carvão, óleo, etc). Deixem que elas briguem entre si para ver quem consegue ser a melhor alternativa para épocas de seca dos reservatórios.
“E privatiza tudo! Quem quiser se aventurar (seja nas térmicas, eólicas ou etc.), que coloque o próprio dinheiro - para a menor tarifa a ser definida nesse segundo leilão.” Franklin sugere que o investidor deve arcar com o descomissionamento da usina (que é o desativamento no fim da vida útil), as multas contratuais por falta de geração e os tratamento de rejeitos. O investidor também deve definir uma área a ser reflorestada para compensar o gás carbônico emitido, ou pagar U$ 46 por tonelada.
(Alexandre Mansur,
blog do planeta, 23/06/2008)