A construção da terceira célula do aterro sanitário de Pedro Osório deverá ser concluída hoje, para atender a demanda de lixo depositado no local, pois a primeira já está com sua capacidade esgotada e a segunda não é mais suficiente. Cada uma delas é feita por escavação de uma vala com dimensões de 40 metros de comprimento por 10 metros de largura e 4,5 metros de profundidade. A vala recebe cobertura de polietileno de alta densidade (Pead) - de dois centímetros de espessura - onde os resíduos são depositados.
A decomposição da matéria orgânica presente no aterro resulta da formação de um líquido de cor escura, odor desagradável e elevado potencial poluidor, denominado chorume. Por isso, entre o fundo da vala e a manta existem tubulações de alta resistência para que ocorram todos os processos naturais de estabilização dos resíduos antes de serem devolvidos à natureza.
Isolamento e segurança
Ao redor de toda a área ocupada pelo aterro sanitário são instaladas cercas de tela como forma de isolamento, no intuito de impedir a entrada de catadores e animais ou que materiais sejam arrastados para fora do local e acabem por prejudicar a garantida de segurança à população e do meio ambiente.
A cidade é uma das poucas da região que efetuam o depósito de lixo em local apropriado, aprovado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que proporciona segurança à população e preservação do meio ambiente.
(Diário Popular, 20/06/2008)