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Simpósio sobre sistemas agroflorestais exclui agricultores familiares no ES
agricultura familiar2008-06-20
Começou nesta quinta-feira (19), em Vitória, o Simpósio Interestadual sobre Sistemas Agroflorestais, que visa a difundir as vantagens da associação da produção agrícola e florestal, principalmente entre os agricultores familiares. Entretanto, ninguém do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) foi comunicado sobre o evento.
O seminário vai até esta sexta-feira (20), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes). É promovido pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro).
De acordo com a produção do evento, participam 70 técnicos e produtores rurais do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, mas segundo os pequenos agricultores, o evento é organizado por pessoas que defendem o uso da silvicultura, ao invés de florestas consorciadas com alimentos.
"Esse modelo que será discutido no evento é um modelo de massa, para consorciar eucalipto com café, com seringueira, ou seja, com monoculturas. Não vemos o poder público buscando modelos de feijão consorciado com frutas, entre outros consórcios com alimentos. É um sistema feito para ampliar o plantio de monoculturas, apenas isso", ressaltou Soraia Reis Kanoki, que pesquisa os sistemas agroflorestais e integra o MPA.
Ela informou que o movimento não foi comunicado sobre o simpósio e que 60 lideranças de movimentos do campo estão inclusive reunidas em Vila Valério até esta sexta-feira (20), para discutir a questão dos biocombustíveis.
Para o MPA, desde que consorciado com alimentos e floresta nativa, o sistema agroflorestal é positivo, já que poupa o meio ambiente e traz retorno econômico para as famílias. Eles citam como produtos que podem ser consorciados com frutas, como o cacau, a banana, o feijão.
Ambientalmente, o cultivo consorciado de produtos agrícolas traz vantagens, na medida em que protege as áreas agrícolas contra ações climáticas, como sol, chuva e ventos, que degradam o terreno.
(Por Flávia Bernardes, Século Diário, 20/06/2008)
O seminário vai até esta sexta-feira (20), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes). É promovido pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro).
De acordo com a produção do evento, participam 70 técnicos e produtores rurais do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, mas segundo os pequenos agricultores, o evento é organizado por pessoas que defendem o uso da silvicultura, ao invés de florestas consorciadas com alimentos.
"Esse modelo que será discutido no evento é um modelo de massa, para consorciar eucalipto com café, com seringueira, ou seja, com monoculturas. Não vemos o poder público buscando modelos de feijão consorciado com frutas, entre outros consórcios com alimentos. É um sistema feito para ampliar o plantio de monoculturas, apenas isso", ressaltou Soraia Reis Kanoki, que pesquisa os sistemas agroflorestais e integra o MPA.
Ela informou que o movimento não foi comunicado sobre o simpósio e que 60 lideranças de movimentos do campo estão inclusive reunidas em Vila Valério até esta sexta-feira (20), para discutir a questão dos biocombustíveis.
Para o MPA, desde que consorciado com alimentos e floresta nativa, o sistema agroflorestal é positivo, já que poupa o meio ambiente e traz retorno econômico para as famílias. Eles citam como produtos que podem ser consorciados com frutas, como o cacau, a banana, o feijão.
Ambientalmente, o cultivo consorciado de produtos agrícolas traz vantagens, na medida em que protege as áreas agrícolas contra ações climáticas, como sol, chuva e ventos, que degradam o terreno.
(Por Flávia Bernardes, Século Diário, 20/06/2008)
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