A obra que é considerada a solução para o problema dos racionamentos de água em Bagé pode sair do papel
O prefeito Luiz Fernando Mainardi (PT) recebeu, por volta das 16h de ontem, um telefonema de Miriam Belchior, subchefe da Casa Civil do governo federal, noticiando a liberação de cerca de R$ 23 milhões para a construção de uma nova barragem. O executivo municipal agora aguarda pela assinatura de um convênio com a União e o aval da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para começar a construção da barragem, que quadruplicará a capacidade de armazenamento de água.
O projeto foi entregue em março ao Ministério de Integração Nacional. Depois da assinatura do contrato com a União e do licenciamento ambiental, ainda será necessária uma licitação. A construção deve durar 18 meses. O município encontra-se em situação de emergência desde abril, quando começou um racionamento de 12 horas diárias. Antes, Bagé enfrentou essa situação de março de 2006 a junho de 2007.
A cidade tem três barragens: Sanga Rasa, Piraí e a emergencial. A nova, denominada Barragem da Arvorezinha, com capacidade de 12 milhões de metros cúbicos, deve ser construída em cima da emergencial, sobre o arroio Piraizinho. Segundo a diretora do Departamento de Água e Esgoto de Bagé, Estefanía Damboriarena, a verba é proveniente de um decreto que autoriza a liberação de R$ 500 milhões para a Secretaria Nacional de Defesa Civil.
(Zero Hora, 20/06/2008)