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plástico biodegradável
2008-06-18

Com o objetivo de incentivar os estabelecimentos comerciais de Novo Hamburgo a utilizarem embalagens plásticas oxibiodegradáveis e retornáveis, o Legislativo aprovou nesta terça-feira (17/06) projeto de lei que sugere ações ao Executivo. A proposta dos vereadores Anita de Oliveira e Paulo Kopschina diz que o incentivo poderá ser feito através campanhas de conscientização com os estabelecimentos, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur).

Outra ação prevê a listagem dos estabelecimentos que aderirem à utilização das sacolas oxibiodegradáveis e/ou retornáveis, fazendo a divulgação através de cartazes ou "folderes", que serão afixadas em órgão públicos, assim como a divulgação nos sites dos serviços públicos.

"O projeto é muito importante para a vida de todos na cidade", disse Anita, acrescentando que também se deve incentivar o uso de sacolas retornáveis. Ela lembrou que antigamente todos levavam ao mercado suas próprias sacolas de compras. "O problema é cultural, devemos retomar esse costume." Anita ressaltou que conversou com produtores de sacolas plásticas. Segundo eles, atualmente a produção de oxibiodegradáveis é muito cara, mas na medida em que esse material for sendo utilizado o preço irá diminuir.

As sacolas oxibiodegradáveis, quando descartadas no solo, são deterioradas por microorganismos em um período de tempo consideravelmente inferior ao necessário para a degradação de plásticos de origem de petróleo. Conforme Kopschina e Anita, o plástico, apesar de apresentar muitos benefícios – como baixo custo, transparência, leveza, resistência e impermeabilidade -, ao ser descartado provoca graves problemas ambientais. Em média, cada saco plástico jogado no lixo pode demorar até três séculos para desaparecer totalmente.

O Brasil produz anualmente 210 mil toneladas de plástico filme, a matéria-prima dos saquinhos plásticos, produzido a partir do polietileno originado do petróleo. Isso representa cerca de 10% do lixo, que geralmente é descartado nos rios. De acordo com os vereadores, na Europa e nos Estados Unidos já está sendo utilizado o plástico oxibiodegradável. Através da adição de um aditivo no processo de produção do plástico convencional, ele passa a se decompor em um tempo médio de 18 meses. Kopschina e Anita lembraram ainda que testes de ecotoxicidade têm demonstrado que o plástico oxibiodegradável não produz nenhum efeito adverso, imediato ou cumulativo, no solo.

(Jornal NH, 18/06/2008)


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