A cidade de Piracicaba, no interior paulista, vai sedirar o primeiro Parque Tecnológico paulista voltado à pesquisa do combustível renovável. Com investimentos de R$ 100 milhões e área de 400 mil metros quadrados, o Parque garantirá aos paulistas a permanência no topo da produção nacional de biocombustíveis.
Hoje, São Paulo responde por mais de 70% das exportações brasileiras do setor sucroalcooleiro, com faturamento de US$ 4,57 bilhões somente em 2007. “Os Parques Tecnológicos representam uma visão de futuro porque funcionam como estímulo à inovação tecnológica ao integrar as Universidades e centros de pesquisa com a indústria”, resumiu o governador em exercício.
O foco das atividades do parque será a pesquisa, bem como o desenvolvimento e inovação (P&D&I). As principais áreas de atuação serão: biocombustíveis, matéria-prima renovável, tecnologias de conversão de biomassa e resíduos agroindustriais, além de tecnologias ambientais. “O Parque de Piracicaba representa a convergência do conhecimento na área de biocombustíveis seja ele público ou privado” avaliou o secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento, Luciano de Almeida.
Almeida informou que o Parque terá incubadora de empresas e laboratórios voltados a descobertas de novas tecnologias para produção de biocombustíveis. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Estadual do Desenvolvimento, por meio do Sistema Paulista de Parques, prefeitura, instituições de pesquisa e iniciativa privada de Piracicaba. A primeira fase do Parque será entregue em agosto do próximo ano. Para o governador em exercício, a criação da área coloca São Paulo na segunda etapa de pesquisas sobre biocombustíveis que significa a busca de mais produtividade com menos área plantada.
O Parque também abrigará a Fatec de Piracicaba que oferece 80 vagas do curso de bionergia sucroalcooleira desde o inicio de 2008. Atualmente, os alunos assistem as aulas no prédio da Etec ‘Coronel Fernando Febeliano da Costa’. O convênio para a construção do prédio da Fatec foi assinado no dia 20 de maio. O imóvel será construído pela prefeitura e o Estado investirá na compra de máquinas e equipamentos por meio do Centro Paula Souza.
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Celulose Online, 17/06/2008)