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mata atlântica
2008-06-17
No dia 3 passado, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná divulgou a relação dos 28 projetos selecionados pelo Projeto Paraná Biodiversidade para desenvolver ações de educação ambiental, pesquisa ou estruturação de unidades de conservação e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

Cada um deles receberá R$ 20 mil para seis meses de trabalho na região dos corredores de biodiversidade Araucária (árvore símbolo do Paraná), Iguaçu-Paraná e Caiuá-Ilha Grande, recurso proveniente da parceria firmada entre o Governo do Estado e o Banco Mundial.

A escolha das regiões onde estão sendo construídos os corredores Araucária, Iguaçu-Paraná e Caiuá-Ilha Grande foi determinada pela importância estratégica de remanescentes de ecossistemas originais do Estado, localizados principalmente em Unidades de Conservação (parques estaduais, municipais e federais), Reservas Legais, APAs (matas ciliares, encostas e topos de morros), Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e Estações Ecológicas.

Ao todo, 64 projetos foram inscritos por Organizações Não-Governamentais (ONGs) para concorrer às 40 vagas abertas. Entretanto, apenas 28 atenderam os critérios apresentados no edital que divulgou a oportunidade. A Secretaria antecipou que, no próximo mês, abrirá novamente as inscrições, visando a seleção dos outros 12 projetos.  

Um dos aprovados pretende estudar estratégias para melhoria no sistema de exploração da erva-mate no Corredor de Araucária, com foco na conservação de sua biodiversidade. Outro, na área de educação ambiental, prevê a elaboração de um DVD interativo destacando a importância da preservação dos pinheirais. O material vai proporcionar visita virtual a uma trilha e será distribuído entre as escolas públicas da Região Metropolitana de Curitiba.

Ainda no campo da conscientização, o projeto Multiplicadores Ambientais, de autoria do Instituto Ecoplan, tem como objetivo central a formação de 45 “agentes ambientais multiplicadores”, entre eles crianças, professores de escolas rurais e de agricultores que atuem junto à sociedade do entorno do Corredor Araucária, unidades de conservação e assentamentos da região. A idéia é torná-los disseminadores do conhecimento adquirido, despertando valores na comunidade para a melhora da relação com o meio ambiente natural e em prol da adoção de técnicas de produção auto-sustentáveis e harmoniosas com o solo, água, fauna e flora.

Nesse sentido, serão realizadas cinco oficinas contemplando os seguintes temas: preservação e conservação ambiental, corredores ecológicos, manutenção do ecossistema, sistemas agroflorestais, permacultura, carbono social, manejo ambiental e usos alternativos de produtos advindos da mata nativa.

“O enfoque desses encontros será a manutenção de reserva legal, preservação dos remanescentes florestais e restauração de áreas de preservação permanente”, disse a AmbienteBrasil a coordenadora técnica do projeto, Patrícia Marguê Cana Verde.

Segundo ela, estão previstas também visitas de cunho sócio-ambiental à área do Corredor Araucária, a locais onde haja sistema agroflorestal implantado e a unidades de conservação. Todo o projeto terá duração de seis meses, com início previsto para julho, tão logo se dê o repasse dos recursos para sua execução.

“Os resultados esperados são a internalização da consciência ambiental, a transformação da relação do homem com o meio ambiente natural,  a aplicação e multiplicação do conhecimento adquirido e adoção de técnicas de produção auto-sustentavéis”, diz Patrícia.

Ela explica que o Multiplicadores Ambientais se baseou numa demanda específica da Divisâo do Meio Ambiente da Prefeitura de Palmas e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade.

“Essas duas instituições nos procuraram a fim de elaborarmos um projeto que beneficiasse os assentamentos Paraíso do Sul, São Lourenço e Margem do Iratim, que estão dentro do Corredor Araucária para que a comunidade compreendesse a importância do corredor já que estão inseridos nele”, diz.

“Como já vínhamos executando o projeto Extensão Agroflorestal nos assentamentos, com apoio da Prefeitura via Secretaria de Agricultura, resolvemos aceitar o desafio e utilizar o projeto Multiplicadores Ambientais como uma ferramenta de continuidade do projeto desenvolvido, suprindo algumas das carências existentes na região”, completa.

(Por Mônica Pinto, AmbienteBrasil, 16/06/2008)




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