Cerca de 250 estudantes e comunidade em geral participaram da manifestação
Alunos das escolas Haydée Rostirolla e Dilza Flores Albrecht participaram na manhã de sexta-feira (13/06) de uma caminhada pelo bairro Feitoria para chamar a atenção da comunidade para a condição poluída do Arroio Peão. Cerca de 250 pessoas participaram da manifestação, que teve início por volta das 9 horas. A atividade contou com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmam), do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) e de integrantes do Programa Auxílio Solidário (PAS).
“Haydée e o Dilza têm feito um trabalho muito intenso na área do meio ambiente’’, avalia a diretora da Haydée Rostirolla, Rosana Rodrigues Santos. Sobre a atividade de ontem, Rosana afirma que o importante foi fazer a comunidade perceber o problema no Arroio Peão, que sofre com a poluição do esgoto doméstico e com os lançamentos de lixo. “O principal objetivo foi mexer um pouco com a população do bairro, chamar a atenção para a importância do arroio.’’
Da escola Dilza Flores Albrecht, participaram alunos e integrantes da Patrulha Roessler, iniciativa de caráter ambiental desenvolvida na instituição. A integração com a Haydée Rostirolla ocorreu por meio da professora Samara Lautert, que trabalha em ambas. Para Samara, é necessário que se efetive no Arroio Peão uma área de proteção ambiental permanente.
Dentre os problemas percebidos pelo grupo ao promover a atividade no Peão, está o aterro de áreas próximas às margens do arroio. As escolas também estão preocupadas com a quantidade de lixo encontrada no curso d’água. Ontem, integrantes do PAS auxiliaram na ação.
Futuro
A estudante da 6.ª série da escola Haydée Rostirolla Samara Cristiane May, de 12 anos, afirma acreditar que atividades do tipo, em especial os mutirões de limpeza como o efetuado no Arroio Peão, são importantes para garantir o futuro do planeta. “Tem muitas pessoas que não dão bola’’, diz Samara. “O lixo tem que ser jogado no lixo, e não no chão.’’ Ao final da atividade, Samara e outras colegas sugeriram a criação da Patrulha Escola Limpa.
Para o representante da Semmam na atividade, Márcio Linck, a mobilização de escolas na luta pela causa ambiental tem resultados positivos por alcançar diretamente a população. “A comunidade escolar é multiplicadora dessas ações de educação ambiental’’, acredita Linck.
(Jornal Vale dos Sinos, 14/06/2008)