Os membros de 13 academias de ciências de países do G8 e de cinco grandes países emergentes fizeram nesta terça-feira um pedido à próxima reunião de cúpula do G8, em julho, a favor de uma ação coordenada contra o aquecimento global. A mudança climática é uma ameaça para o fornecimento de alimentos e água, em particular para os países em desenvolvimento, advertem as academias nacionais de ciências dos países do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia), além das academias do Brasil, China, Índia, México e África do Sul.
Em uma declaração, os cientistas insistem na necessidade de uma ação para reduzir à metade as emissões de gás carbônico (CO2) até 2050. "Pedimos aos dirigentes do G8+5 que façam um esforço máximo para avançar neste sentido e se comprometam com as reduções", afirma a nota.
Os cientistas se declaram particularmente preocupados com as centrais de carvão, grandes produtoras de CO2. Também insistem na necessidade de uma colaboração maior e de mais coordenação internacional em temas relacionados com a saúde, como a água, a higiene, a segurança alimentar, o acesso a informações médicas e a formação de profissionais da saúde. O G8 se reunirá de 7 a 9 de julho em Toyako, na ilha de Hokkaido.
(Carbono Brasil, 10/06/2008)