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2008-06-10
Santa Catarina ganha um novo indicador do seu desempenho socioambiental. Trata-se do Projeto Sinais Vitais, lançado oficialmente sexta-feira (06/06) na AL-SC. Na ocasião foi apresentado pelo Instituto Comunitário da Grande Florianópolis (ICom), responsável pelo Sinais Vitais em SC, o "Check Up" Anual da cidade de Florianópolis. Voltado para formadores de opinião e comunidade em geral o relatório reúne informações sociais, econômicas e ambientais da cidade de forma clara e acessível, identificando focos prioritários para investimentos sociais.

Os dados do relatório foram gerados por meio da análise de um conjunto de 16 indicadores de vitalidade e sustentabilidade da capital catarinense. Originalmente desenvolvido pela Community Foundations do Canadá, o projeto chega ao Brasil pelo Icom, sendo esta a primeira vez que ele será desenvolvido em outro país.

O Check-Up Anual, conta com dados de 2007 e foi elaborado por um comitê técnico. Entre as entidades envolvidas estão o Centro Cultural Escrava Anastácia, Ministério Público de Santa Catarina, Secretaria Municipal de Educação, Sócio-ambiental Consultoria, UNIMED, Universidade do Estado de Santa Catarina e Universidade Federal de Santa Catarina.

Dentre os 16 indicadores apresentados, cinco se referem ao meio ambiente, são eles: saneamento básico, destino de dejetos e lixo, acesso à água de qualidade para consumo humano, balneabilidade das praias e Unidades de Conservação.

No item Destino dos dejetos foi mostrado que, 55% do esgotamento sanitário é feito pela rede pública de esgoto, 40% é depositado em fossas sépticas e apenas 46,5% do esgoto é tratado, segundo dados da CASAN. “São informações que demonstram necessidade imediata de investimentos no setor, para acesso de toda a população”, declara a coordenadora geral do ICom, Lucia Gomes Vieira Dellagnelo. Acrescenta ainda que em Florianópolis o serviço de coleta de lixo atinge quase 96,5% dos domicílios, no entanto, se reaproveita apenas de 6 a 7% do total, sem falar que o lixo coletado na cidade não fica no município.

Constatou-se também que o acesso à água de qualidade para consumo humano está praticamente universalizado em Florianópolis. No entanto há um desperdício no processo de distribuição que chega a ser maior do que 40% da água consumida.

Nos primeiros oito meses de 2007 a média de balneabilidade das praias com pontos impróprios para banho ultrapassou 29% do total das coletas analisadas.

Segundo o relatório, com o crescimento urbano mais intenso, a partir da década de 70, os ecossistemas passaram a sofrer novos impactos de uma ocupação desordenada, que atingiu seriamente a faixa litorânea, as dunas, lagoas, mangues e mata de encostas. Mesmo assim ainda foi possível criar diversas Unidades de Conservação, a maioria instituídas a partir da década de 80. O somatório dessas áreas é de 11.540 hectares, equivalente a 26,63% da superfície total do município, um percentual que ainda deixa Florianópolis em posição de destaque no cenário nacional.

O valor total gasto no projeto, financiado pela Fundação AVINA, foi de R$ 10.023. O presidente do Centro Cultural Escrava Anastácia, Padre Vilson Gro, declarou que agora os envolvidos no projeto devem repensar o desenvolvimento sócio-econômico com base no plano diretor da cidade, onde os grupos de base, como as associações de bairros, participandem efetivamente deste processo. “Este relatório é só o primeiro passo, ele apenas terá sentido se tiver continuidade, são sinais que devem nos inspirar a tomar atitudes quanto aos problemas da cidade”, explicou a palestrante do evento e presidente da Community Foundations of Canadá, Mônica Patten.

(Por Flora Neves, Ambiente JÁ, 09/06/2008)

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