Portão - Já tem três volumes o inquérito policial que investiga a origem do lixo tóxico encontrado em uma propriedade às margens do Arroio Cascalho, em fevereiro, na zona rural de Portão. Segundo o delegado Clovis Fernando Loureiro, titular da delegacia do município, cerca de 20 testemunhas já foram ouvidas durante a investigação, que ainda não tem prazo para ser concluída. Na tarde de terça, a prefeitura de Portão e o Ministério Público promovem uma reunião para tratar do desenrolar da situação gerada pela descoberta do lixo. Detalhes do encontro, no entanto, não foram divulgados.
De acordo com Loureiro, os resultados de perícias efetuadas no local ainda estão chegando à delegacia. Mais de dez empresas ainda serão chamadas a prestar esclarecimentos sobre o caso. "Estamos fazendo tudo certo, para não ficar por isso mesmo", afirma o delegado, que prefere não revelar o número exato de testemunhas. "Queremos que tenha resultado."
(Diário de Canoas, 09/06/2008)