O diretor do Museu Oceanográfico da Furg, Lauro Barcellos, informou ontem que a equipe do Museu e do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) está acompanhando as notícias sobre o vazamento de petróleo ocorrido na última quarta-feira, depois que dois navios - um grego e um maltês - se chocaram a aproximadamente 20 quilômetros da costa uruguaia. O navio grego Syros teria perdido em torno de 14 mil metros cúbicos de petróleo depois que seu tanque de combustível se rompeu na colisão.
No último domingo, a mancha de combustível, originalmente de 20 quilômetros de extensão por 30 metros de largura, havia diminuído um pouco, mas as autoridades uruguaias continuavam monitorando sua posição nas águas. Uma organização de preservação da fauna marinha disse que em torno de 65 pingüins, a maioria mortos, apareceram em praias do Uruguai contaminados por hidrocarbonetos, mas até domingo não havia confirmação se eles teriam sido atingidos pelo combustível que vazou do navio Syros.
Lauro Barcellos relatou que o Cram/Museu está acompanhando a evolução do caso e pronto para atuar se animais contaminados aparecerem na região do Rio Grande.
(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 10/06/2008)