O Ministério do Meio Ambiente vai realizar seminários com a Justiça dos estados da Amazônia para acelerar a produção de provas e o acompanhamento dos inquéritos de crimes ambientais. O objetivo, segundo revelou deste domingo (8) no Rio de Janeiro o ministro Carlos Minc, é permitir que, além das apreensões, haja a responsabilização daqueles que degradam o meio ambiente na região.
Na segunda (9) pela manhã, Minc participará de reunião ministerial, quando explica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o custo das operações definidas por sua pasta para ampliar a defesa da Amazônia. Ele informou que o custo é pequeno, “face à questão nacional e internacional de impedir a destruição da Amazônia”.
Minc adiantou, porém, que a operação será centrada em alguns casos exemplares. Ele lembrou que no último dia 5, o presidente indicou a necessidade de “pegar casos exemplares, autuar e botar na prisão, de tal forma que não se tenha genéricas acusações”, disse.
O ministro acredita que mais de 70% a 80% dos produtores que se encontram na Amazônia querem se legalizar. “E nós vamos dar margem a isso”. Ele disse que a meta não é tratar genericamente a soja, a pecuária ou a madeira, por exemplo. “Nós vamos distinguir em cada caso quem está na linha, quem quer estar na legalidade. Vamos separar o joio da soja”, afirma.
(Por Alana Gandra,
Agência Brasil, 08/06/2008)