A madeireira Gethal Amazonas S/A, pertencente ao empresário sueco-britânico Johan Eliasch, divulgou uma nota neste sábado (7) refutando as acusações do Ibama. O instituto diz ter multado a empresa em R$ 450 milhões por comércio e transporte de madeira nobre da floresta na região de Manicoré (AM).
Leia a íntegra da nota:
As alegações feitas pelo Ibama e Incra são infundadas. A Gethal Amazonas S/A nega qualquer prática ilegal e se defenderá com veemência contra as acusações do Ibama e/ou Incra, das quais a empresa ainda não foi formalmente notificada. A propriedade da empresa e suas terras, ainda que com participação de capital estrangeiro, estão em perfeita consonância com a legislação brasileira.
Acusações prévias e conhecidas, do Ibama contra a Gethal, referem-se a fatos ocorridos anteriormente à última mudança de controle acionário da empresa. A atividade madeireira da Gethal Amazonas S/A foi feita previamente sob as diretrizes do Forest Steward Council (FSC), certificação que foi obtida no ano 2000. A empresa foi uma das pioneiras no Brasil a obter tal certificado.
A Gethal Amazonas S/A não incorreu em nenhuma atividade madeireira não autorizada durante a gestão dos novos acionistas e não tem conhecimento das acusações que supostamente pesariam contra a empresa.
A suspensão pelo Ibama do plano de manejo florestal foi formalmente solicitada pela Gethal Amazonas S/A há mais de 12 meses. A Gethal, entretanto, nunca recebeu uma resposta do Ibama, apesar das várias tentativas e das inúmeras reuniões com representantes do referido órgão.
Consideramos um completo absurdo qualquer insinuação no sentido de que a prévia atividade madeireira da Gethal seja considerada agora ilegal como resultado da decisão da empresa em proteger a floresta.
(UOL, 07/06/2008)