O deputado Alberto Oliveira (PMDB) lembrou nesta quinta-feira (05/06) que investimentos internacionais no Rio Grande do Sul podem ficar prejudicados, como a instalação de parques eólicos no Estado, devido à inexistência de um marco regulatório nacional para a energia eólica, iniciativa que depende de uma decisão do governo federal.
O parlamentar, que coordena a Subcomissão Mista da Energia Eólica, acompanhou a comitiva do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na visita às obras de ampliação da capacidade de geração da Usina Presidente Médici, em Candiota, que entrará em operação em janeiro de 2010.
“Esperamos mais atenção do governo federal à questão da energia eólica e uma definição, que depende apenas de uma caneta”, reivindicou Oliveira, referindo-se ao estabelecimento do marco regulatório, com a realização de leilões exclusivos para o setor. Além do encontro de hoje, o deputado já participou de outras duas audiências, em Brasília, com o ministro Lobão, para solicitar a criação de regras específicas para o segmento, a fim de assegurar empreendimentos no Estado.
“Há projetos de parques eólicos para a Fronteira Sudoeste, as regiões de Santa Rosa e Santo Ângelo, Aparados da Serra, além da duplicação do já existente em Osório”, citou. A Usina de Candiota detém 38% da produção de carvão no Brasil, sendo que produzirá 1,8 milhão de toneladas por ano. Atualmente, a obra já conta com 600 operários e alcançará a marca de 1.500 trabalhadores, além de gerar 200 empregos diretos. O carvão produzido pela Usina também terá garantia de venda pelo período de 15 anos.
(Por Neusa Santos, Agência de Notícias AL-RS, 05/06/2008)