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PAC sos mata atlântica
2008-06-06
O diretor da Organização Não-Governamental SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, criticou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que classificou como "uma desgraça do ponto de vista ambiental".  Ele afirmou ainda que as licenças que dizem que são concedidas junto ao PAC são "permissões para destruir" o meio ambiente e não para protegê-lo.  Mantovani atacou também o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que chamou de "alucinado" por ter mudado de posição e passado a apoiar o governo na construção de mais três usinas nucleares, antes condenadas por ele.  Minc rebateu as acusações dizendo que "discordava" de Mantovani e justificando que é possível desenvolver o País sem destruir o meio ambiente.

As declarações de Mantovani foram dadas pouco antes de começar a cerimônia de comemoração do Dia do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, da qual a ex-ministra Marina Silva não participou.  "É preciso que o governo caia na realidade e veja que a tendência é valorizar a questão ambiental e não querer cortar caminhos, fazendo estes projetos", declarou ele, referindo-se ao PAC e à aprovação da construção de usinas hidrelétricas, com grande impacto no meio ambiente, na sua avaliação.

"Não é possível a gente acordar aí com um ministro alucinado falando em fazer mais três usinas nucleares", desabafou.  "Isso não é PAC.  É má-fé com a sociedade", prosseguiu o ambientalista.  Ele lembrou que Minc "combateu o projeto da bomba que estava travestido de projeto nuclear" e indagou: "quem vai pagar mais R$ 7 ou R$ 8 bilhões para fazer um projeto errado como este?".

Depois de repetir que "o PAC é uma desgraça do ponto de vista ambiental", Mantovani recomendou que "a atitude agora é baixar a bola para que não se avance com esses devaneios desenvolvimentistas e dizer, no Dia do Meio Ambiente, que sustentabilidade é coisa séria e não fruto de devaneios".  O diretor do SOS Mata Atlântica afirmou também que "o governo Lula tem sido muito ruim do ponto de vista ambiental", e que as licenças ambientais que têm sido concedidas têm beneficiado "empreiteiras e projetos políticos que não têm compromisso social".  E encerrou: "não podemos admitir isso".

Minc

Mais tarde, em entrevista, ao ser informado das declarações de Mantovani, o ministro Minc rebateu os ataques recebidos de que o PAC é uma agressão ao meio ambiente.  "Eu discordo.  Eu acho que é possível desenvolver o País sem destruir o meio ambiente.  Eu dou como exemplo sempre os licenciamentos ambientais que fizemos no Rio de Janeiro, que foram muito rigorosos e com padrões de emissão muito mais rigorosos que os nacionais.  É o que vamos fazer aqui", disse Minc.

(Agência Estado, Amazonia.org.br, 05/06/2008)



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