“Não é admissível que quem desmatou o Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal receba crédito fácil do governo. Brevemente vou propôr ao CMN resoluções equivalentes para os outros biomas. A Amazônia foi o primeiro por razões práticas”, afirmou durante discurso em evento de posse do novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco.
O ministro afirmou que pretende fortalecer ações para “separar quem trabalha na legalidade e quem terá que responder à Polícia Federal e à Lei de Crimes Ambientais”, ao anunciar que a partir do próximo dia 15, os fiscais do Ibama vão exigir de siderúrgicas, madeireiras e frigoríficos informações sobre os fornecedores para garantir a criminalização da cadeia produtiva e punir quem utiliza matéria-prima obtida com exploração ilegal da floresta.
Minc também deu posse à nova secretária-executiva do ministério, Izabella Teixeira, e anunciou que a escolha do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, responsável pela gestão de unidades de conservação, será feita por um “comitê de busca formado por cinco autoridades nacionais da ciência”. O grupo deverá elaborar uma lista quíntupla e analisar o plano de trabalho dos indicados antes de definir o novo titular do órgão.
(Por Luana Lourenço, Agência Brasil, 04/06/2008)