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tratamento de esgoto
2008-06-05

Pelotenses consomem 80 milhões de litros/dia

A ETA da Santa Bárbara corresponde a 50% do fornecimento de água própria para o consumo na cidade. Em épocas de seca a barragem diminui sua capacidade, no ano passado chegou a ficar 3,5 metros abaixo do normal. Hoje, está apenas 20 centímetros aquém do índice considerado normal. Com a nova unidade no São Gonçalo, a utilização da Santa Bárbara corresponderá de 15% a 20% do abastecimento.

“Se não chover até o final do ano estamos com o fornecimento garantido. Porém, a ETA São Gonçalo será uma solução definitiva, pois a água será captada da Lagoa Mirim pelo canal. Não teremos problemas em época de estiagem e a qualidade do líquido será superior”, afirma Anselmo.

Pelotas possui sistema de esgoto sanitário desde 1912. Atualmente cerca de 60% das residências urbanas são contempladas pela coleta dos resíduos. Destas, 40% recebem o tratamento de esgoto no Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado (Ralf) e na Lagoa de Estabilização próxima ao Terminal Rodoviário. Até 2009, a cidade contará com seis estações de tratamento de esgoto (ETE) e será referência nacional em saneamento.

Desde dezembro está concluída a ETE Laranjal. Segundo o diretor-presidente da autarquia, Ubiratan Anselmo, já está aprovada a instalação de mais 4,8 mil metros de rede e o coletor tronco está pronto à espera das redes secundárias. Na primeira etapa, em andamento, serão conectadas 1,2 mil casas. “A projeção é utilizar a ETE, pelo menos, até 2030. A estação possui capacidade de tratamento do esgoto gerado por 30 mil habitantes”, informa.

Com as medidas adotadas, a expectativa é de despoluir o lençol freático da Laguna dos Patos em cinco anos. Mas, para isso ocorrer, é necessária a colaboração da sociedade. Apenas 60 imóveis já estão interligados ao sistema. “Estamos notificando os moradores. Neste verão será possível sentir um pequeno reflexo na balneabilidade. A água do Laranjal deverá melhorar com todos os projetos finalizados. Mas a população tem papel fundamental nessa mudança”, destaca Anselmo.

Diminuição dos custos no tratamento
Com as cinco ETEs em funcionamento a poluição dos canais e sangas utilizadas como receptores irá diminuir. Além disso, o custo do tratamento de água também será menor. A única unidade de tratamento em operação, a do Porto-Ralf, abrange a população residente na Zona Leste, que inclui as regiões do Areal, Várzea, Cruzeiro, Navegantes I e II.

Conforme Anselmo, parte do esgoto hoje despejado na sanga da Barbuda chega à barragem Santa Bárbara, de onde é captada a metade da água a ser consumida pelos pelotenses. A ETE Sítio Floresta tratará os efluentes despejados e contribuirá com a melhora da água bruta e, conseqüentemente, da água que chega às torneiras.

O canal São Gonçalo também mudará e os resíduos captados das moradias do Centro não deverão mais ser depositados in natura no local. A construção da ETE Centro solucionará o problema. E mais: possibilitará a implantação da Estação de Tratamento de Água (ETA) São Gonçalo, com projeto em elaboração aguardando recursos para execução.

A ETE Simões Lopes, abrangerá todo o lado esquerdo do bairro Fragata no sentido Centro-bairro e a região do Simões Lopes. A Lagoa de Estabilização será substituída pela ETE Farroupilha aumentando o índice de esgoto tratado. O município saltará dos atuais 24%, para 80% dos resíduos coletados com passagem pelas ETEs. Assim, Pelotas estará entre as dez cidades com mais de 200 mil habitantes apontadas como referência nacional em saneamento.

Consumo sustentável
* Uma válvula de caixa de descarga defeituosa pode gastar três vezes mais água. Lembre-se de não utilizar o vaso sanitário como lixeira, pois além de aumentar o consumo de água, obstrui os encanamentos.

* Escovar os dentes com a torneira fechada economiza cerca de 11,5 litros de água.

* Fazer a barba em cinco minutos, com a torneira meio aberta, pode gastar até 12 litros. Encha e feche o lavatório, a economia será de dez litros.

* Ao lavar o carro, a média geral de tempo utilizado é de 30 minutos e são gastos 560 litros de água. Ao usar um balde de dez litros para molhar, ensaboar e enxaguar, a economia pode atingir 500 litros.

(Diário Popular, 04/06/2008)


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