O Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ibama e a Receita Federal, promoveu ontrem (3) o Seminário Nacional sobre Combate ao Comércio de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs).
O encontro teve como objetivo fortalecer, nos principais portos brasileiros, o combate ao comércio ilegal de substâncias como o clorofluorcarbonos (CFC), gás usado como fuido refrigerante em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, que danificam a camada de ozônio e intensificam o efeito estufa. A importação de CFC está proibida no Brasil desde janeiro de 2007.
Segundo o secretário substituto de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Ruy de Goes, o Brasil deu mais um passo no cumprimento das metas do Protocolo de Montreal. “Isso é um trabalho conjunto, que é feito pelo Ibama, Receita Federal, Ministério do Meio Ambiente e pelas agências implementadoras. A soma desses esforços tem resultado na implementação do protocolo de Montreal pelo Brasil.”
Durante o seminário, o secretário lembrou que a implementação do protocolo já salvou inúmeras vidas, ao diminuir a incidência de câncer de pele e de cataratas, além de garantir o equilíbrio dos ecossistemas. “O Brasil já reduziu em mais de 95% o consumo desses gases."
Os equipamentos que fazem a identificação de SDOs foram entregues às superintendências estudais do Ibama. Segundo o secretário, os 17 equipamentos são utilizados pelos fiscais nos portos de entrada, com a perspectiva de ampliar o uso no futuro. “Serão colocados em pontos estratégicos que permitam a identificação desses gases no caso de suspeita de comércio ilegal”.
(Agência Brasil, 03/06/2008)