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matriz energética
2008-06-03

Integrantes do grupo técnico criado para discutir questões de Infra-estrutura de Energia no âmbito do Programa Sociedade Convergente reuniram-se na manhã desta segunda-feira (02/06), na Assembléia Legislativa gaúcha, para ouvir o coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Estado, Edmundo Fernandes da Silva, e indicar outros sete órgãos públicos, empresas e entidades que faltavam para compor o grupo: Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), AES Sul, Ventos do Sul, Sulgás, Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Tractebel Energia e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

A reunião foi a primeira da série de discussões previstas nesta semana e nas seguintes entre cada um dos cinco Grupos Executivos de Acompanhamento dos Debates do programa proposto pela AL-RS.

"Verificamos que a matriz energética no Rio Grande do Sul é um pouquinho diferente da matriz brasileira e bastante diferente da matriz mundial, onde os combustíveis fósseis são predominantes; mesmo assim, podemos melhorar muito a nossa matriz e equilibrar todas as possibilidades", afirmou João Gilberto Lucas Coelho, coordenador do Fórum Democrático, responsável pela execução do Programa Sociedade Convergente. "Sabemos que dentro de alguns anos teremos carências de energia se não houver investimentos nessa área. Esses aspectos serão estudados pelo grupo para formular um plano estratégico para o Estado nas próximas décadas".

Edmundo Fernandes da Silva, da Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Estado, apresentou o painel "Energia no Brasil e no Rio Grande do Sul". Ele abriu sua palestra falando sobre a necessidade de se discutir o zoneamento do Estado em termos do que será destinado à "agricultura comestível" e à "agricultura energética". Entre as principais questões brasileiras na área de energia, ele apontou a integração energética da América do Sul, que considera inevitável – "na Europa, a primeira etapa da integração foi na área energética", disse -, a evolução da reserva de hidrocarbonetos; o álcool como prioridade para o mercado interno; a política de preços derivados; combustíveis renováveis; importação de gás; possibilidades do mercado internacional de álcool e biodiesel; e política de inovação tecnológica e de novas fontes de energia.

No Rio Grande do Sul, o técnico do governo estimou investimentos de R$ 7,84 bilhões no setor energético nos últimos quatro anos, com geração de 12.680 empregos diretos, e discorreu sobre projetos em andamento nas áreas de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), hidrelétricas, carvão mineral, gás natural, GNL, petróleo, bioenergia e energia eólica.

Na próxima segunda-feira (09/06), o grupo volta a se reunir. Eles deverão apontar três coordenadores e dois relatores para os trabalhos. Hoje, outros três grupos técnicos se reúnem para debater questões de Infra-estrutura de Transporte; Estruturas e Meios do Estado; e Desenvolvimento Harmônico.

Confira as reuniões ordinárias de cada grupo executivo

-Grupo Questões de Infra-estrutura de Energia - segundas-feiras - 10h – Alberto Pasqualini
-Grupo Questões de Infra-estrutura de Transporte - segundas-feiras - 14h – Maurício Cardoso
-Grupo Estruturas e Meios do Estado - segundas-feiras - 14h – Solar dos Câmara
-Grupo Desenvolvimento Harmônico - segundas-feiras - 17h – Solar dos Câmara
-Grupo Questões de Infra-estrutura de Saneamento Básico - quartas-feiras - 14h - Alberto Pasqualini
 
(Por Marinella Peruzzo, Agência de Notícias AL-RS, 02/06/2008)


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