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internacionalização amazônia ongs ambientalistas
2008-06-02

O multimilionário sueco Johan Eliasch começou a ser investigado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no ano passado. Chamaram a atenção da agência as notícias da imprensa estrangeira de que ele estaria comprando, desde 2005, muitas terras na região amazônica com o argumento de proteger a floresta. As terras, nos municípios de Manicoré e Itacoatiara, somam 160 mil hectares, área maior que a cidade de São Paulo. As informações são do Fantástico.

As investigações da Abin ainda não são conclusivas, mas um relatório preliminar informa que nenhuma terra na Amazônia está registrada em nome dele. O que a Abin já conseguiu descobrir é que os negócios de Johan Eliasch no Brasil seriam feitos por meio de um fundo de investimentos que comprou terras da madeireira Gethal. O sueco seria, segundo a agência, o principal controlador desse fundo.

O fundo de investimentos é registrado nos Estados Unidos, no Estado de Delaware, o que dificulta a investigação da Abin, porque a legislação de lá não permite a divulgação dos nomes dos sócios das empresas. No relatório, a agência destaca que esse controle indireto da terra não é ilegal, mas uma forma de aproveitar "lacunas da legislação brasileira" para comprar terras na Amazônia.

Além dos negócios feitos através do fundo de investimentos, Johan é um dos fundadores da ONG Cool Earth, que atua na Amazônia, e também é investigada pela Abin. A agência identificou cinco áreas, num total de 145 mil hectares, que seriam administradas pela ONG. Duas dessas áreas, segundo a investigação, levantam suspeitas.

Cristalino e Teles Pires, na divisa dos Estados de Mato Grosso e Pará, somam 130 mil hectares. Teles Pires está em terras públicas, do governo; o Parque Estadual do Cristalino, em Mato Grosso, é uma área da Força Aérea Brasileira, na Serra do Cachimbo, no Pará.

O relatório da Abin diz, textualmente, que esses dois projetos estão ladeados "por solicitações de pesquisa geológica de reservas de ouro". E destaca que "esta região repousaria sobre formação geológica rica em lamprófiro, mineral encontrado em áreas de jazidas de diamante".

O relatório informa ainda que "diferentemente do que atesta o certificado emitido pela ONG, há áreas já desmatadas e duas pequenas centrais hidrelétricas nos rios Nhandu e Rochedo".

Pela Internet, a Cool Earth pede doações para preservar a floresta Amazônica. Segundo a Abin, há indícios de que a cobrança seja uma fraude. A agência considera mais grave o caso dos projetos em terra pública porque aí a ONG estaria criando direitos para estrangeiros sobre áreas brasileiras, à revelia das leis nacionais
 
(Diário Catarinense, 02/05/2008)


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