A criação de um grupo que pretende produzir óleos essenciais e outros produtos fitoterápicos é um exemplo dos resultados alcançados na segunda edição do Seminário Regional Desafios Ambientais do Cotidiano, realizado no início da semana passada pelo Ministério Público e entidades do Vale do Paranhana, no auditório das Faculdades de Taquara (Faccat). O grupo já agendou reunião para o próximo mês. Além disso, outras reuniões serão realizadas com grupos que têm interesse em comum em questões ambientais.
De acordo com a promotora de Justiça de Taquara, Ximena Ferreira, a iniciativa em produzir produtos fitoterápicos “é uma alternativa importante para o Vale do Paranhana, que sofre com a degradação ambiental, ao mesmo tempo em que ainda não encontrou o seu caminho, após a queda da indústria calçadista”. A Promotora de Justiça acrescenta que o Ministério Público e entidades parceiras estão fomentando a agricultura familiar, a manutenção do homem no campo e a sustentabilidade de tal produção como alternativa para o Vale do Paranhana. Todas as ações estão contidas na Carta de Taquara, documento que prevê diversas realizações em prol da preservação do meio ambiente.
O ponto principal do seminário foi a unificação das ações pela preservação do meio ambiente. Assim, as discussões foram feitas em conjunto com a Agenda Paranhana 2020, lançada, em 2006, pela Câmara da Indústria, Comércio, Serviços e Agropecuária do Vale do Paranhana. O evento foi realizado pelo Ministério Público, Faculdades Integradas de Taquara - Faccat, Emater/Ascar, Câmara da Indústria, Comércio, Serviços e Agropecuária do Vale do Paranhana, Comitesinos e Prefeituras de Igrejinha, Nova Hartz, Parobé, Riozinho, Rolante, Taquara e Três Coroas.
(Por Celio Romais, Agência de Notícias MP-RS, 30/05/2008)