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desmatamento
2008-06-02

Projeto do IWF foi implantado em área da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.

Informações como nome, altura, diâmetro e localização ficam gravados no dispositivo.

Com o objetivo de combater a exploração ilegal de madeira, o Instituto Web Florestal Planet (IWF) desenvolveu um sistema para que as árvores tenham monitoramento e rastreamento eletrônico.

O IWF, instituto focado em soluções ambientais, testa o programa, em um projeto-piloto, em cem hectares de propriedade da Fundação Educacional Buriti, na região da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. O IWF tem sede em Brasília e representações na Inglaterra e Hong Kong.

Os chips nas árvores possibilitam a gravação de coordenadas e informações como nome, altura, diâmetro, volumetria, serraria de destino, entre outros elementos necessários para o monitoramento e rastreamento.

“Tradicionalmente, o sistema de manejo se dá por meio de plaquinhas de alumínio. Agora, elas começam a ser substituídas por chips, que impedem a manipulação de dados”, diz Paulo Borges, engenheiro florestal da IWF.

Verificação

Segundo Borges, o projeto de manejo por meio de plaquinhas apresenta fragilidade e com os chips passará a ser auditado. "Com a instalação deles, não será possível alterar dados, pois o chip trará informações específicas de cada árvore, com altura, diâmetro, nome popular, nome científico e localização", diz.

De acordo com Roberto Bucar, presidente do IWF no Brasil, o chip permite verificar se as árvores abatidas foram realmente enviadas às indústrias madeireiras que fazem parte do projeto de manejo. Caso a árvore saia da rota de destino final, o sistema notificará que ela foi levada para um destino diferente do previsto.

Para garantir segurança e confiabilidade no sistema, todo operador responsável pela coleta de dados deve ser identificado. Cada um terá uma senha (nome, RG e CPF) para fazer as leituras.

Segundo Borges, o chip é implantado não somente em árvores comercias, que são aquelas que possuem um diâmetro a partir de 142 centímetros. “As árvores que têm entre 90 e 141 centímetros também são chipadas e observadas para avaliar a capacidade de exploração futura”, afirma o engenheiro florestal.

Ainda de acordo com Borges, 10% das árvores comerciais são deixadas na floresta. Chamadas de porta-sementes, elas permanecem na área porque apresentam capacidade de reprodução e manutenção da espécie.

“Implantamos cerca de 1.000 chips nesta área de cem hectares. A intenção é ampliar o projeto para todo o estado de Mato Grosso, que sofre muito com ações de desmatamento. Posteriormente, queremos levar o projeto aos estados que compõem a Amazônia Legal”, diz Borges.

(G1, 31/05/2008)


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