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tecnologias limpas
2008-05-30

Uma palestra totalmente interativa com o público, ressaltando valores humanos para lidar com questões ambientais, foi o que ocorreu nesta quinta-feira (29/05) no encontro que o Fórum Gaúcho de Produção Mais Limpa (FGPmaisL) promoveu com o professor Paul Phillips, da Universidade de Northampton, do Reino Unido. Ele é pioneiro do estudo e aplicação de metodologias para a eficiência de recursos, o que no Brasil é chamado de produção mais limpa. 

Por meio da criação de “clubes”, formados por instituições de ensino, de fomento, órgãos públicos e não-governamentais, entidades de e empresas que buscam equacionar o processo produtivo e a geração de resíduos, de forma inteligente e econômica, Paul Phillips desenvolveu o emprego da eficiência de recursos. O processo iniciou em 1992 e, atualmente, são 50 clubes em todo o mundo liderados por ele, todos com resultados positivos. Cada clube pode atender diversas empresas.

 “Na Inglaterra, por muitos anos, o lado tecnológico da produção mais limpa foi desenvolvido, mas em detrimento dos valores humanos da sociedade. Uma abordagem apenas tecnológica funcionará de forma limitada, porque a empresa é muito mais do que um processo tecnológico; ela envolve os empregados, os fornecedores e até o contador,” afirmou Paul Phillips.

“Então se tomou o passo corajoso de dizer que iríamos lidar com a empresa de forma holística, levando a produção mais limpa para cada componente da empresa. Pensaram que estávamos loucos e que não funcionaria, mas funcionou”, disse Phillips.

“A fórmula mágica é lidar com todos os domínios humanos. Você tem um sentimento em relação às coisas com que trabalha, então se desenha um programa que englobe as pessoas do local. Têm que ser desenvolvidos indicadores para dada cultura, para dado local, a partir, por exemplo, da visão feminina, masculina, dos jovens e daqueles que detêm baixos salários”, explicou o especialista.

Ele ainda acrescentou que uma das áreas de atuação tem que ser a psicologia do mau comportamento em relação ao meio ambiente na indústria e no comércio, para reverter a situação. Phillips também afirmou que com a economia feita pela indústria na aplicação de mecanismos de produção mais limpa são mantidos empregos e gerados outros.

Entre as milhares de empresas, micro, médias e de grande porte, com resultados atingidos, Paul Phillips destacou o caso de uma indústria de fotocopiadoras, com três mil empregados, prestes a fechar. Foi sugerida a criação do clube de PmaisL da empresa para todas as suas filiais.  “Juntaram a força de trabalho e todos se tornaram ativos. A economia foi de 200 mil libras em um ano”, contou. Atualmente, a empresa é referência mundial e detentora de vários prêmios. 

A Escola de Administração da Ufrgs vem estabelecendo propostas de cooperação com o governo britânico. O assunto tem sido levado para dentro do FGPmaisL, onde a Escola de Administração tem assento. 

O Diretor Executivo do Comitê Gestor do FGPmaisL, Carlos Adilio Maia do Nascimento, propõe a formatação de um projeto, com engajamento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), ao qual o fórum é vinculado, para buscar convênio entre o Estado, Ministério do Meio Ambiente e Governo Britânico, a fim da criação de clubes no RS.

“Uma vez formatado esse convênio, também poderá ser levado ao Departamento de Cooperação em Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, formalizando o ato, o que abre espaço para financiamentos por órgãos internacionais”, destacou Nascimento. 

Segundo a secretária executiva do FGPmaisL, Ana Cruzat, o Sebrae/RS e o Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL) atuam com grupos de empresas na aplicação de produção mais limpa, sob a visão tecnológica, que será absorvida pelo Fórum, com ampliação para o aspecto socioambiental nas comunidades onde as empresas estão localizadas, iniciando, assim, a formação dos primeiros clubes gaúchos.

(Por Jussara Pelissoli, Assecom/Sema RS, 29/05/2008)


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