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desmatamento da amazônia inpe
2008-05-30
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgará os dados do sistema DETER sobre o desmatamento da Amazônia referentes ao mês de abril de 2008 nesta segunda-feira (2/5), às 14 horas, na sede do Instituto, em São José dos Campos (SP).

Na ocasião, o INPE também apresentará o relatório “Monitoramento da Cobertura Florestal da Amazônia Brasileira por Satélites”, com a descrição metodológica detalhada do sistema DETER e do conceito de desmatamento, que envolve corte raso e degradação florestal progressiva.  O relatório apresenta uma caracterização quantitativa a partir de dados de campo, dados do sistema PRODES e imagens com resolução espacial mais detalhada.

O sistema DETER – Detecção do Desmatamento em Tempo Real utiliza dados do sensor MODIS do satélite Terra/Aqua e do sensor WFI do satélite sino-brasileiro CBERS, com resolução espacial de 250 metros.

Em operação desde 2004, o DETER foi concebido como um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento.  São mapeadas tanto áreas de corte raso quanto áreas em processo de desmatamento por degradação florestal.  Por conta da resolução limitada é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares.  Devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema.

Os sistemas PRODES (www.obt.inpe.br/prodes) e DETER (www.obt.inpe.br/deter) estão inseridos como ações do MCT no Grupo Permanente de Trabalho Interministerial para a redução dos índices de desmatamento da Amazônia legal, criado por decreto presidencial de 3 de julho de 2003.  O GTPI é responsável pelo Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia legal, lançado em 15 de março de 2004.

Sobre o Sistema DETER
1) O sistema DETER captura apenas parte dos desmatamentos ocorridos, devido à menor resolução das imagens/sensores utilizadas e as restrições de cobertura de nuvens.

2) Ao analisar o dado de um determinado mês é necessário fazê-lo em conjunto com a área de cobertura de nuvens.  A cobertura de nuvens pode variar enormemente de um mês para outro, assim como de um local para outro.

3) É preciso ter em mente que desmatamento não é um evento, mas um processo.  A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns meses até vários anos para ser concluída.

4) Em sistemas de detecção de desmatamento via satélite é preciso distinguir entre o tempo de ocorrência e a oportunidade de detecção.  Oportunidade de detecção é quando, numa janela livre de nuvens, a fração de exposição de solo permite a interpretação e mapeamento do desmatamento por técnicos com treinamento específico.

(Amazonia.org.br, 29/05/2008)






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