PESQUISA AVALIA RISCOS DE VIVER PERTO DO LIXO
2002-01-28
Uma pesquisa publicada no último sábado (26/1) pelo jornal Lancet, da Inglaterra, revela que os defeitos cromossômicos são 40% maiores para bebês filhos de mães que moram num raio de até três quilômetros onde se coloca lixo. Os resultados da pesquisa são fruto de estudos de três anos e mostram também que essas crianças têm 33% a mais de chance de desenvolver problemas não-cromossômicos em relação àquelas que são filhas de mães que não moram nessas condições. Entre os problemas de saúde listados estão doenças cardiovasculares, gastrointestinais e desordens do sistema nervoso. Porém, um outro estudo com residentes em áreas próximas a 23 aterros sanitários na Europa toda, levado a cabo por pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, não mostrou a existência de vínculos entre esse fato e o nascimento de bebês com defeitos. O pesquisador Martine Vrijheid, que ajudou a realizar o segundo estudo, ressaltou que não está clara a correlação entre o local da moradia e os problemas de saúde listados.