Reunião na Secretaria de Administração Penitenciária na segunda-feira (26/5), definiu o destino do esgoto produzido pelo complexo penitenciário Campinas-Hortolândia, principal agente poluidor do Ribeirão Jacuba. A solução será o pré-tratamento desses resíduos dentro da própria unidade carcerária.
Com o progresso das obras para coleta de esgoto que a Sabesp faz em Hortolândia, o impasse estava em sanar o problema do complexo penitenciário. Para resolver em definitivo o problema, a deputada Ana Perugini (PT) agendou o encontro com o secretário Antonio Ferreira.
Participaram da reunião em São Paulo o prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini, o promotor de Meio Ambiente de Americana, Oriel Rocha Queiroz, representantes da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp) e o diretor superintendente da Sabesp, Hugo Semeghini.
A Codasp, autarquia responsável pelos serviços de infra-estrutura, se comprometeu a entregar no prazo de 15 dias o projeto executivo da obra à Secretaria de Administração Penitenciária. O trabalho consiste na construção de caixas de areia e peneiras rotativas para a seleção dos resíduos sólidos. Segundo Rocha Queiroz, o preso produz o dobro de resíduos que o convencional. "Além de ter por hábito o descarte de objetos pelo esgoto", disse o promotor que move ação civil pública contra municípios da Região Metropolitana de Campinas que não eliminam e não tratam adequadamente seus esgotos.
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ALSP, 27/05/2008