A Petrobras avalia a situação da refinaria de Okinawa, recentemente adquirida no Japão, para definir o possível início da venda de etanol para o país asiático. De acordo com o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, o mercado japonês para o etanol brasileiro depende da decisão de distribuidores para a utilização do produto como oxidante da gasolina.
"Estamos terminando uma avaliação da nossa refinaria em Okinawa para discutir as possibilidades econômicas de sermos um dos pioneiros da venda de etanol para o mercado japonês", frisou Gabrielli.
O executivo frisou ainda que a empresa não alterou o planejamento para se tornar um "grande player internacional" na comercialização e logística de etanol.
"Temos hoje uma joint venture com o Japão, temos capacidade de tancagem no Japão, estamos com alcoodutos em andamento e estamos com um programa de plantas novas para exportação em andamento", disse Gabrielli.
(Por Rafael Rosas, Valor Online, 26/05/2008)