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desmatamento da amazônia passivos do agronegócio carlos minc
2008-05-26
Companheiro de militância de Carlos Minc há 33 anos, Roberto Messias é o escolhido pelo novo ministro do Meio Ambiente para assumir o Ibama. Entrosado com o estilo Minc, o atual diretor de licenciamentos do instituto não sabe quando assume a presidência, mas já fala como responsável pela fiscalização ambiental. Sexta-feira, ele adiantou à Agência RBS os planos da nova gestão.

Diário Catarinense - O senhor assume o Ibama com alguma prioridade definida?

Roberto Messias - O presidente Lula nos pediu para cuidar dos licenciamentos de modo a não provocar perdas ou sacrifícios para os mais pobres, como a remoção de comunidades em caso de obras de infra-estrutura. Então, esse é o nosso grande desafio. Precisamos aperfeiçoar o modelo de desenvolvimento. Temos que crescer sem destruir o ambiente. O crescimento do Brasil precisa ser disciplinado de maneira a respeitar a natureza.

DC - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, quer dar agilidade ao processo de licenciamento ambiental. Como será isso?

Messias - Vamos evitar que os processos de licenciamento fiquem parados à espera de informações, cobrando estudos de impacto mais completos durante o processo de emissão de licenças. Hoje, o atraso decorre da dúvida. Vamos priorizar a eficiência , dizendo com clareza o que é preciso antes que comece o processo de licenciamento. Tem que ser rápido, mas com qualidade.

DC - Aumentará a rigidez na fiscalização a crimes ambientais?

Messias - Sem dúvida, a Guarda Nacional (nem sei se terá esse nome) vai fortalecer a presença do Estado. A ilegalidade e o banditismo não podem ser admitidos.

DC - Minc culpou o agronegócio pelo aumento do desmatamento. Qual a responsabilidade do setor produtivo no processo?

Messias - Somos todos participantes de um processo que é desenvolver e produzir sem destruir. Esse é o desafio de quem vai gerir o agronegócio. O mundo vai precisar de alimentos, mas temos que repensar as formas de usar a terra. Aproveitar as áreas desmatadas para aumentar a produtividade será uma saída.

(Por Débora Santos, Diário Catarinense, 26/05/2008)


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