RIOCELL TERÁ QUE REDUZIR EMISSÕES DE ENXOFRE
2002-01-25
Além de promover melhorias no processo de branqueamento da celulose, a Klabin/Riocell, de Guaíba, deverá reduzir o valor de um padrão técnico de emissão denominado TRS (compostos totais reduzidos de enxofre), por determinação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A meta é chegar a uma redução de 60%, conforme adiantou o setor de gerenciamento ambiental da empresa. Os compostos de enxofre são empregados na indústria de celulose para separar a lignina da própria celulose. A lignina é uma espécie de polímero que dá consistência à madeira e faz com que a celulose seja amarelada. O enxofre usado no processo, por meio de 2,3,7,8 - mercaptana e 2,3,7,8 - dimetilcarptanas (compostos orgânicos cujas emissões devem ser controladas), serve para a obtenção da celulose a partir da madeira, mas causa o famigerado mau cheiro (de ovo podre), que associa a imagem da indústria de celulose e papel a causadora de efeitos ambientais negativos. O controle dessas emissões é essencial para reduzir o mau cheiro e, conseqüentemente, recuperar a imagem institucional das empresas do setor.