O ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, reconheceu nesta quarta-feira (21/05) as suas limitações para coordenar o Plano Amazônia Sustentável (PAS), mas disse que já começou a discutir com os nove governadores de estados da Amazônia Legal algumas ações iniciais previstas no projeto.
"Preciso confiar no patriotismo e generosidade dos brasileiros nesse trabalho de construção coletiva. A causa da Amazônia sustentável, mais do que qualquer outra, é capaz de comover a nação", afirmou.
Segundo Mangabeira, três áreas serão prioritárias: a tentativa de solução dos problemas fundiários, com o fortalecimento de órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); a criação de alternativas ambientalmente seguras e economicamente viáveis para os pequenos produtores agrícolas e extrativistas; e a necessidade de vincular a floresta com a indústria na Amazônia.
O ministro também citou a possibilidade de se criar incentivos fiscais para a instalação de "indústrias da floresta". "A Amazônia não é a retaguarda do país e sim a vanguarda", disse Unger, que participa de audiência pública na Câmara dos Deputados, promovida pelas Comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
(Radiobrás,
Amazonia.org.br, 21/05/2008)