O novo presidente do Ibama, Roberto Messias, disse que ficou muito honrado com o convite do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para assumir o instituto. Atualmente, Messias é o diretor de Licenciamento e o presidente substituto do Ibama.Foi por telefone no início da tarde de hoje que Minc conversou com Messias. Prontamente, ele aceitou substituir o atual presidente Bazileu Alves Margarido que acompanhou a ex-ministra Marina Silva no pedido de demissão. Minc e Messias têm longa relação de amizade e militância na área ambiental.
À frente do Ibama, Messias pretende colocar mais alguns tijolos na política nacional do meio ambiente e ajudar a tornar mais eficiente o licenciamento das obras de infra-estrutura do PAC, que ele qualifica como “coluna vertebral” para o Brasil por permitir a construção de estradas, portos, linhas de transmissão, gasodutos, hidrelétricas entre outros. “O PAC é uma proposta para destravar o país”, afirma.
O desafio de proporcionar o máximo de ganho para a sociedade e o mínimo de dano à natureza estimula Messias. “O poder arbitral do Ibama nos dá grande responsabilidade. Precisamos licenciar empreendimentos o mais rápido possível, mas com toda profundidade e segurança”, ressalta Messias. Ele promete imprimir agilidade, rigor e competência aos licenciamentos.
Em relação à fiscalização de ilícitos ambientais, outra competência do Ibama, Messias pretende colocar “inteligência a serviço ambiental”. Ele avisa que a era de parar caminhão nas estradas para conter desmatamento ficou para trás.
(Por Sandra Sato, Ibama, 20/05/08)