O Programa Global de Espécies Invasivas (GISP) alerta em relatório recém-lançado que diversas espécies com potencial para a produção de biocombustíveis, se plantadas em larga escala, podem virar pragas e destruir a biodiversidade. O estudo aponta que três plantas que vêm sendo plantadas no Brasil por conta da febre dos biocombustíveis – duas delas nativas, a mamona e o pinhao roxo, e uma exótica, o dendezeiro – são de altíssimo risco.
Para o presidente Lula não sair dizendo que o relatório da GISP é conspiração das petrolíferas, seus autores livram a cara da cana, exótica plantada em larga escala no Brasil, e de outras duas nativas nossas também usadas para fazer biocombustível, o amendoim e a mandioca. Todas têm risco baixo de virarem pragas.
(O Eco, 21/05/2008)