A frota de veículos cresce com velocidade, enquanto que as mudanças no trânsito vêm a conta-gotas. A expectativa da prefeitura é deixar as alterações maiores e, conseqüentemente mais caras, para o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Serão buscados recursos do Banco Mundial.
- Santa Maria é uma cidade que, no início, não foi planejada. Temos ruas muito estreitas e que não cortam a cidade no seu todo. São problemas viários complicados. Por isso, a idéia é fazer um plano maior, considerando as alternativas que nos restam - diz a secretária de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana, Marian Moro.
Entre as propostas, a secretária adianta que o plano deve priorizar a melhora do transporte coletivo. Ele também pensará nos pedestres.
Dentro do plano municipal, ainda deverão ser consideradas as sugestões de um levantamento feito pela Magna Engenharia. O relatório da empresa, de 2006, pretendia, entre outras coisas, transformar a Rua do Acampamento em corredor de ônibus. Uma conseqüência disso seria a Riachuelo deixar de receber o fluxo de ônibus. Segundo o presidente do Escritório das Cidades, Vilson Serro, as medidas devem ser possíveis se forem financiadas pelo Banco Mundial. Mas ainda não há previsão de quando elas poderão se concretizar.
- No segundo semestre, vamos tentar a aprovação do plano junto ao Banco Mundial. Com recursos vindos do banco, poderemos pensar em um plano macro para o trânsito de Santa Maria - afirma.
Enquanto obras de maior impacto não se realizam, a prefeitura trabalha com pequenas melhorias. As mudanças mais recentes foram a ampliação da rótula da Rio Branco e a implantação da onda verde também na Avenida Rio Branco. A Acampamento recebeu sinaleiras de pedestres e melhorias na sinalização.
(Diário de Santa Maria, 21/05/2008)