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carlos minc ministério do meio ambiente amazônia
2008-05-20

Após cerca de uma hora de conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o futuro ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) disse que toma posse na próxima terça-feira, dia 27.

Segundo ele, recebeu apoio de Lula para levar adiante a idéia de montar uma guarda nacional ambiental nos moldes da FNS (Força Nacional de Segurança) e manter a decisão de vetar licenças ambientais para os produtores da área da Amazônia que desobedecerem as regras de preservação.

O futuro ministro disse ter escolhido hoje Isabela Teixeira como sua futura secretária-executiva no ministério. Atualmente ela é sua assessora direta na Secretaria de Meio Ambiente do Rio. Isabela é doutora em Meio Ambiente, segundo Minc.

Minc disse ainda que o presidente não fez recomendações para evite polêmicas e controvérsias, que já marcaram seus primeiros dias no governo federal. De acordo com o futuro ministro, a única recomendação que recebeu de Lula foi para manter suas idéias.

"O presidente me disse: 'A única coisa que você não pode fazer é não ter idéias. Não se furte, tenha boas idéias e não se acanhe'", afirmou Minc, depois da reunião com Lula, no Planalto. "O presidente Lula me conhece bem e sabe como eu sou. Eu não vou mudar."

A idéia da guarda nacional ambiental é que ela atue nas áreas de reserva na Amazônia, uma vez que para isso não há necessidade de mexer na Constituição nem de enviar propostas para o Congresso.

Polêmicas

Apesar do estilo polêmico, Minc evitou criticar os colegas-ministros. O futuro ministro disse que o PAS (Programa Amazônia Sustentável), apontado como a gota d'água que teria motivado a demissão de Marina Silva do governo, vai ser mantido sob a gestão do ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos).

"Ele [Unger] foi designado porque entre outras coisas é um pensador e um formulador, que é respeitado pela academia", disse Minc. De acordo com ele, o ideal é montar uma equipe vinculada ao PAS para manter o diálogo com os governadores da região da Amazônia Legal (que reúne nove Estados).

Ao ser nomeado, Minc convidou o ex-governador Jorge Viana (AC) para assumir a função de secretário-executivo do PAS. Mas Viana recusou o convite.

Minc se esquivou ainda de entrar em choque com o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) que disse esperar que o futuro titular do Meio Ambiente fosse menos rigoroso que Marina Silva na concessão de licenças ambientais.

O futuro ministro disse não ter ouvido as declarações de Lobão, mas adiantou que será rigoroso embora ágil na concessão de licenças. "Fui duas vezes mais rigoroso do que o padrão nacional [no Rio de Janeiro]", disse ele.

Vetos

Minc disse que o presidente Lula que mencionou a sugestão de alguns governadores para flexibilizar a liberação de créditos agrícolas para os produtores que burlarem uma ou outra regra de preservação ambiental. "O governo não vai mudar. Será mantido [o que foi definido pelo Conselho Monetário Nacional]", disse ele.

Em pouco mais de sete horas que ficou em Brasília, Minc concedeu seis entrevistas coletivas, repetindo informações e detalhando propostas que já havia comentado anteriormente.

(Por Renata Giraldi, Folha Online, 19/05/2008)


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