RIOCELL COMEÇA A BANIR O CLORO EM FEVEREIRO
2002-01-24
A Klabin/Riocell, com sede em Guaíba (RS), começa a banir o cloro do processo produtivo de celulose já no mês que vem. A engenheira química Rosane Monteiro Borges, coordenadora de Meio Ambiente da empresa, explica que a fase de branqueamento, na qual são atualmente utilizados oxigênio, dióxido de cloro e cloro gasoso, empregará oxigênio, peróxido de hidrogênio e dióxido de cloro. De acordo com ela, esta modernização já está presente em praticamente a metade das empresas de celulose do Brasil. Para realizar essa melhoria, estão sendo feitos investimentos de US$ 136 milhões, parcialmente financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com juros subsidiados. A Riocell também está otimizando o uso de água no processo de lavagem, fechando o circuito nessa etapa. Desta forma, a vazão de água será reduzida de 56 mil metros cúbicos para 46 mio metros cúbicos. -O branqueamento e a secagem são os processos que mais de geram efluentes líquidos na fabricação da celulose. O branqueamento, em si, visa à retirada da lignina (material que confere consistência à madeira) residual no processo de cozimento, pois é ela que dá a cor amarelada ao produto.