(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
aterros sanitários
2008-05-19

Rio Grande - As obras no aterro sanitário da Vila da Quinta foram embargadas há mais de dez dias. A empresa Rio Grande Ambiental, responsável pela execução do projeto, deve enviar ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) um projeto de monitoramento arqueológico. Somente a partir daí poderá ter andamento o processo de licenciamento ambiental. A afirmação é do arqueólogo do instituto, Tobias Vilhena.

O projeto de monitoramento arqueológico garante que a empresa verificará se existem, no local da obra, algum sítio arqueológico - área onde são encontrados vestígios históricos ou pré-históricos da atividade do homem, considerada patrimônio nacional de preservação histórica e cultural. Vilhena explicou que existe, bem próximo à construção do aterro sanitário, um sítio arqueológico. Por isso, é possível que haja um deles também no local da construção.

Por outro lado, o supervisor de unidade da Rio Grande Ambiental, Vinícius Sterque, garantiu que o projeto de monitoramento arqueológico já foi entregue. “Entregamos no início da semana. O que os técnicos do Iphan pedem agora são apenas mais alguns dados sobre a obra em si. Estamos tomando todos os cuidados, a comunidade pode ter certeza disso”, disse ele.

O secretário municipal de Serviços Urbanos, Jéferson Lopes, garante que foram tomados todos os cuidados para que a obra do aterro fosse realizada em local devidamente apropriado. “Esse laudo do Iphan é uma norma a ser seguida em todo tipo de processo como esse. É uma norma legal, não há nada de anormal nisso. Inclusive já contratamos uma empresa de consultoria que garantiu não haver nenhuma improbidade na área onde estamos fazendo o aterro. Estamos agora só esperando o resultado do estudo do Iphan para que o trabalho possa ser prosseguido”.

Fim da polêmica?
O secretário municipal de Meio Ambiente, Norton Giannuca, afirmou que até o final de 2008 o aterro sanitário deve estar em pleno funcionamento. A possibilidade vem concretizar uma proposta cuja divulgação causou polêmica há poucos meses atrás.

Para o agricultor Nilo Edson Pereira dos Santos, morador da Vila da Quinta, as controvérsias parecem ter acabado. Ele foi um dos moradores que participou do protesto contra a instalação no quilômetro 32 da BR-392, próximo à linha férrea. “Eu achava que seria prejudicial ao meio ambiente. Pensei que fosse poluir a água e causar até mau cheiro”, disse ele.

Trabalhador rural há 15 anos, Nilo Edson afirmou que temia que as plantas fossem contaminadas devido ao armazenamento do lixo na localidade. “Planto legumes e verduras. Pensava que as plantas iam ser contaminadas, mas os engenheiros da empresa vieram aqui no nosso bairro e explicaram que a obra é de primeiro mundo e não vai haver nenhuma poluição”, relatou.

Escolha do local
A determinação de ter um local apropriado para destinar os resíduos não é recente. Há aproximadamente dez anos, uma equipe formada por integrantes das secretarias municipais de Serviços Urbanos e de Meio Ambiente deu início a estudos sobre o impacto ambiental causado pela instalação do aterro em quatro diferentes áreas, conforme declaração do ex-secretário municipal de Serviços Urbanos, Edes Andrade Filho. Na seqüência, foram realizadas audiências públicas para debater o tema e posteriormente foi passado um relatório para à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que, com base em dados técnicos indicou a área da Vila da Quinta como a mais apropriada para receber o aterro.

O gerente geral da Fepam, Francisco Finger, justifica a escolha do local escolhido para o aterro. “O local foi considerado apropriado para fazer o aterro, quanto a isso ninguém precisa se preocupar. É que as pessoas confundem aterro com lixão. Aterro sanitário visa o tratamento dos resíduos, incluindo a separação do material reciclável e, claro, a preocupação de que esse processo não prejudique o meio ambiente nem a comunidade”, disse.

A preocupação da comunidade com a possível poluição do solo, vindo a prejudicar a produção agrícola local, é descartada pelo gerente da estatal. “Não haverá problema para os agricultores. A licença da Fepam garante isso”, ressaltou. Depois da definição da área, o passo seguinte foi a desapropriação por parte da prefeitura para que fosse iniciada a construção.

(Diário Popular, 18/05/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -