Ao menos 12 pessoas morreram e mais de 7.000 perderam suas casas por causa da tempestade tropical Halong, que castigou neste fim de semana a ilha de Luzon (norte das Filipinas), informaram nesta segunda-feira fontes oficiais. Os mortos pertenciam às províncias de Pangasinan, La Unión, Benguet e Zambales, as mais afetadas pela tempestade, segundo os serviços de emergência.
Seis morreram atingidos por parte do teto de suas casas; outras duas foram vítimas de queda de paredes; três pessoas morreram afogadas e uma teve um ataque cardíaco quando presenciava a tempestade. Ondas gigantes de mais de três de metros de altura destruíram casas e navios de pesca e obrigaram quase 900 pessoas a fugir dos povoados de Iba e Botolan, enquanto 5.000 vítimas foram retiradas da ilha de Panay.
O nordeste de Luzon, incluindo a cidade turística de Baguio, está com a provisão de energia cortada há cerca de 48 horas. O Halong chegou no sábado (16) à província de Cordillera com ventos de até 95 km/h, e os meteorologistas prevêem que ele vá desviar em direção ao centro de Luzon e da região de Sierra Madre.
As autoridades declararam estado de alerta máxima diante do risco de inundações e deslizamentos de terra. As Filipinas sofrem a cada ano este tipo de problema climático, no qual dezenas de pessoas perdem a vida, principalmente durante a estação das chuvas, que começa em meados de maio ou início de junho, terminando em novembro. No final de 2006, quatro tempestades consecutivas alagaram várias zonas da região de Bicol no sudeste de Luzon e causaram enchentes nas quais morreram mais de 1.300 pessoas, com quase três milhões de pessoas atingidas.
(Efe, Folha Online, 19/05/2008)