(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
hidrelétrica de jirau
2008-05-17
As condições de financiamento do BNDES ficaram mais favoráveis para o vencedor do leilão da usina de Jirau, no Rio Madeira, que vai ocorrer na segunda-feira.  O diretor executivo de infra-estrutura do banco, Wagner Bittencourt, confirmou ao Valor que mudanças operacionais no âmbito do Programa de Desenvolvimento Produtivo vão reduzir o custo de intermediação financeira da operação de 0,8% para 0,5% ao ano, ou seja, no financiamento indireto, via agente financeiro, o custo cai 0,3% ao ano para o tomador.  O BNDES vai financiar no máximo 75% do investimento total do negócio, sendo que 50% em crédito direto e outros 50% repassados através de bancos.

Outra alteração que, na avaliação de Bittencourt, poderá melhorar as condições de competição do leilão para aumentar a concorrência é a possibilidade do consórcio vencedor optar pelo sistemas de amortização SAC ou Price.  No caso da usina de Santo Antônio, foi adotado apenas o sistema de amortização SAC.  "Esta possibilidade de escolher um dos dois sistemas pode permitir aos consórcios fazerem oferta de preço melhor atendendo assim ao índice de cobertura do serviço da dívida (ICSD) exigido pelo BNDES ", diz Bittencourt.  Segundo o executivo, o SAC amortiza mais no princípio, enquanto o Price a dilui no tempo.

O Valor apurou junto a fontes próximas aos consórcios que a medida ajuda, mas não é decisiva para a formatação do lance.  "Para a estratégia da licitação, é indiferente", comenta uma fonte.  Outra fonte classificou o benefício de apenas interessante.  A disputa por Jirau terá dois consórcios.  Um deles é liderado pela construtora Odebrecht e Furnas, enquanto o outro tem no comando Camargo Corrêa e a multinacional franco-belga Suez.

Odebrecht e Furnas, inclusive, lideraram o grupo de companhias que arrematou a primeira usina do rio Madeira, Santo Antônio.  E esse consórcio também já entrou com carta consulta no banco e seu pedido de empréstimo já foi enquadrado.  No final deste mês ou no início de junho o consórcio deve fazer uma apresentação do projeto ao banco, para em seguida passar a fase de análise do negócio e futura aprovação.  O valor do financiamento solicitado só será definido na reunião de apresentação do projeto, mas a expectativa é que seja perto de R$ 7 bilhões, já que o valor do investimento é da ordem de R$ 9,5 bilhões.  Bittencourt não quis adiantar se o consórcio vencedor de Santo Antonio vai optar por ter a BNDESPar como sócio.  Neste caso, o banco entra com participação entre 10% a 20% no projeto.

No caso de Jirau, prevê-se um financiamento na faixa de R$ 6 bilhões (de um investimento total próximo dos R$ 8,7 bilhões), se alcançar o limite máximo de 75% fixado pelo banco.  Na avaliação de Nelson Siffert, superintendente de infra-estrutura, "o grau de alavancagem pode alcançar o máximo de 75%, mas pode ser menor em função do caixa do projeto".

O diretor-executivo de infra-estrutura prevê que a liberação de recursos para a usina de Santo Antonio será a maior do banco em 2008.  Ele rechaça as críticas de apoio do banco a grandes obras de infra-estrutura com volumes altos de recursos e prazos de pagamento de 20 anos.  "As boas condições de financiamento do BNDES vão permitir tarifas mais baixas que vai beneficiar toda a sociedade", diz.

(Valor Econômico, Amazonia.org.br, 15/05/2008)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -