O Ministério Público participará hoje (15/05), da inspeção judicial do terreno que abriga o lixão do Município de Teresópolis, no bairro do Fischer, à margem da BR-116.
A diligência é parte do processo de execução da Ação Civil Pública em que o Prefeito de Teresópolis, Roberto Petto Gomes, e o então Secretário do Maio Ambiente, Major BM Anderson da Conceição Silva, que pediu exoneração recentemente, foram condenados a reparar dano ambiental provocado pela precária destinação final do lixo de Teresópolis naquele terreno.
A inspeção - da qual participarão o Juiz Carlo Arthur Basílio, da 1.ª Vara Cível de Teresópolis, e técnicos do GATE (Grupo de Apoio Técnico Especializado) do Ministério Público e da FEEMA - será acompanhada pela Promotora de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Teresópolis, Roberta Maristela Rocha dos Anjos.
A Coordenadora do CRAAI de Teresópolis, Anaíza Helena Malhardes Miranda, que foi titular da Promotoria de Tutela Coletiva, afirma que a situação ficou mais grave depois que o lixão passou a receber também os resíduos dos municípios de Carmo, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. Teresópolis sozinha explica a Promotora produz 150 toneladas diárias de lixo.
A Promotora Anaíza Miranda disse que o problema da destinação do lixo no município deve arrastar-se por algum tempo. Perderam-se pelo menos sete anos, em que não foram adotadas pela Prefeitura as providências necessárias, afirmou. Agora vai-se gastar tempo e recursos públicos com desapropriações para encontrar uma nova área para a destinação final do lixo de Teresópolis.
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Ascom MP-RJ, 14/05/2008)