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biocombustíveis crise do petróleo segurança energética
2008-05-14
O professor da Universidade de Columbia, EUA, Antoine Halff, surpreendeu a platéia que compareceu ontem (13/05) ao auditório da Biblioteca Central "Cesar Lattes" da Unicamp com a sua criteriosa análise sobre a polêmica envolvendo a produção de biocombustíveis e a oferta de alimentos. Convidado pelo Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe) para esmiuçar o tema, Antoine disse, com base na experiência dos Estados Unidos, que o ambiente entre os investidores de unidades de refino de petróleo é de grande incerteza naquele país. Mas acredita que as pressões poderão ser benéficas para levar ao abandono do que ele chamou nacionalismo energético. O termo representa a busca da independência energética.

Antoine é analista prospectivo de mercado, a priori do setor de petróleo. Além de professor na Universidade de Columbia, trabalha como chefe de pesquisa de commodities, atuando em plano de investimentos. É graduado em História e Jornalismo. É um dos destaques da mídia de seu país quando o tema envolve análises críticas.

Segundo ele, o nacionalismo protagonizado pelos EUA, que ignora a segurança energética em favor dessa independência, tem sido apoiado até mesmo pelos atuais candidatos à presidência da nação. A idéia deles é desenvolver o potencial do país para encontrar sua própria energia a fim de reduzir sua dependência estrangeira.

Para o palestrante, o futuro do mercado de combustíveis pode estar com os dias contados. "Com a saturação do mercado de gasolina nos EUA, qualquer outra expansão demandará a busca de novas alternativas através dos biocombustíveis. Se o nacionalismo energético for abandonado em favor da segurança energética, haverá maiores chances de outros países, como o Brasil, se impor no mercado internacional e de exportar, já que algumas medidas protecionistas domésticas impedem a entrada, por exemplo, do álcool brasileiro nos EUA", constatou. De acordo com Antoine, já existe uma pressão da opinião pública americana contra isso. Uma das maiores preocupações, lembrou, é o efeito nos preços do milho.

Antoine manifestou intenção de visitar a Unicamp para o professor ligado ao Nipe, José Antonio Scaramucci. Disse que tomou ciência de que a Universidade de Campinas é um reconhecido centro de pesquisa em energia e um ambiente acadêmico pujante totalmente identificado com as pesquisas nacionais no campo de biocombustível. O analista, que é francês de origem, retorna aos EUA no final da semana. Hoje ele dará palestra para a indústria do petróleo do Rio de Janeiro.

(Por Isabel Gardenal, Jornal da Unicamp, 14/05/2008)

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